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'Ele era obcecado', diz filha de servidora do Detran morta por ex

Comerciante teve alta médica e já está preso; ele ingeriu veneno após crime

Redação iBahia • 28/12/2017 às 12:31 • Atualizada em 31/08/2022 às 8:06 - há XX semanas

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O comerciante Jailson Santos Mendonça, 46 anos, que esfaqueou e matou a ex-companheira, a servidora do Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA), Maridalva da Silva Mendonça, 46, está no Departamento de de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e será apresentado à imprensa.

Jailson atacou a servidora do Detran na principal escadaria de acesso ao prédio do orgão, na manhã de terça-feira (26), quando ela chegava para trabalhar. Desde o dia do crime, ele estava custodiado no Hospital Geral do Estado (HGE). Após cometer o assassinato, o comerciante tentou se matar, ingerindo veneno para matar ratos e foi hospitalizado.

Parentes de Maridalva estão no DHPP e viram o suspeito. A filha de Maridalva, que tem 18 anos e não quis se identificar, conversou com o CORREIO antes da apresentação: "ele era obcecado pela gente. Para ele, a nossa família era perfeita, mas quero deixar claro que nunca apoiei esse relacionamento", disse.

A jovem foi ao DHPP prestar queixa porque em seu perfil no Facebook foram deixadas mensagens com pedidos de desculpas - por um perfil desconhecido. Parentes de Maridalva também estão na unidade policial.

De acordo com sobrinho da servidora, Reginaldo Oliveira, 32, as pessoas citadas na carta encontrada no bolso de Jailson após o crime eram da família. "Só posso dizer que são pessoas próximas", resumiu.

Escrito em um pedaço de folha de caderno, o bilhete dizia: “veja o que vocês fizeram no Natal. Mudou. Tudo era diferente. Estava tudo bem [entre] eu e Mari”. A mensagem foi destinada para Davi, Antônio, Gegeu e Andreia.
Foto: Reprodução

Caso
Maridalva foi atingida por golpes de faca nas costas, tórax e pescoço quando chegava ao trabalho. Em depoimento prestado à polícia, no HGE, o agressor relatou que morou com a vítima durante dois anos em Muritiba, mas que há dois meses estavam separados. O motivo do fim do relacionamento seriam as brigas motivadas por ciúmes de ambas as partes. Para polícia, ele premeditou o crime.

Foto: Almiro Lopes/CORREIO

Antes de deferir os golpes contra a ex-companheira, Jailson abriu uma maleta, tirou uma faca, e passou a golpear a vítima. Seguranças do Detran levaram o comerciante para a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), onde os policiais o encaminharam para o HGE. Ainda em depoimento, Jaílson afirma que levou a maleta porque estava fazendo reparos em um imóvel que o casal teria alugado e seria devolvido ao proprietário.

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