O gari Sinval Nunes Sarmento, 43 anos, foi morto a tiros enquanto trabalhava na manhã desta quarta-feira (8), em Pernambués. Segundo a Polícia Civil, ele é suspeito de estar envolvido na morte de Ângela Margarete da Silva Oliveira, 30, ocorrida na quinta-feira (2), no mesmo bairro. O gari também respondia a um inquérito por roubo.
De acordo com a Central de Polícia, Sinval estava varrendo a rua no Largo da Ventosa, no fim de linha do bairro, quando um carro Corsa, prata, parou ao lado dele. Um homem desceu do veículo e atirou diversas vezes contra o gari. Sinval foi baleado 12 vezes na cabeça, nas costas e no tórax. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local do crime.
Em nota, a Polícia Militar informou que quando os policiais da 1ª Companhia Independente da PM (CIPM/ Pernambués) chegaram ao local Sinval já estava morto e que "os PMs isolaram o local e acionaram a Polícia Técnica".
Procurada, a Limpurb informou que o gari trabalhava para uma empresa terceirizada. O orgão disse também não ter informações sobre o caso. O CORREIO ainda não conseguiu contato com a Jotagê Engenharia Comércio e Incorporações, empresa na qual Sinval atuava.
Suspeita de homicídio
Ângela Margarete foi morta por volta das 16h, na Rua São Domingos Sávio, na localidade conhecida como Guine, no final de linha de Pernambués, na quinta (2). Depois de ser baleada, ela tentou fugir por cima do telhado de uma casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu antes de receber os primeiros socorros.
A Polícia Civil informou que outros dois suspeitos de envolvimento no crime foram presos. João Victor Pedreira de Freitas, 18, e Alexsanderson Santos de Jesus, 19, foram detidos com drogas.
Alexsanderson foi preso na segunda-feira (7), por equipes da 1ª CIPM. Segundo os investigadores, ele que tem passagem por furto e estava com 20 trouxas de maconha e 16 pinos de cocaína. Já João Vitor está custodiado no Hospital Geral Roberto Santos, depois de ser baleado na perna esquerda durante confronto com PMs da mesma unidade, na sexta-feira (3). Com ele, os policiais encontraram 10 pinos de cocaína, 10 “trouxas” de maconha, oito munições de calibre 9 mm e um rádio transmissor.
As mortes de Sinval e Ângela Margarete têm ligações com o tráfico de drogas e estão sendo investigadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Veja também:
