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SALVADOR

Multidão se reúne no Farol da Barra para celebrar a chegada de 2012

Parangolé, Magary Lord e Juliana Ribeiro fizeram o Réveillon da Alegria. Apesar da comemoração, brigas e confusão encerram os festejos mais cedo

• 01/01/2012 às 4:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 11:03 - há XX semanas

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No ano em que o Brasil ocupou posição de destaque e relevância no cenário mundial, motivos para comemorar, expressar e desejar mais avanços em 2012 não faltaram. Com essa energia e esperança, milhares de baianos e de turistas se reuniram num dos mais conhecidos pontos da cidade, o Farol da Barra, para se despedir de 2011 e dar as boas vindas ao ano novo. No Réveillon da Alegria, nome oficial do evento, sobrou música, dança, vibração e também, para destoar do propósito da festa, brigas e confusão por quase todos os lados. Logo depois do pôr do sol na Barra, o movimento nas principais ruas e avenidas que cortam o bairro já era intenso. Ambulantes, turistas e moradores circulavam pela região antecipando o movimento e a grande festa que estava para começar. Foi nesse clima que às 21h, a cantora Juliana Ribeiro subiu ao palco e mostrou que é, de fato, uma das promessas de renovação da música baiana. “Eu acredito que faço parte desse momento de mudança da nossa música. Eu tenho uma história e o meu trabalho reverencia a nossa ancestralidade. Que em 2012 a gente possa continuar inovando com qualidade e dando continuidade aos que fizeram antes de nós”, desejou a artista. Em pouco mais de 1h30 de apresentação, ela levou para o Farol o samba de raiz, o carimbó, os afro-sambas e também o samba-reggae. Um dos auges da apresentação foi a homenagem feita ao bloco afro Ilê Aiyê.
Juliana Ribeiro abriu os festejos da noite
Na seqüência, o cantor e compositor Magary, considerado a revelação do verão 2011-2012, animou o público com o ritmo que criou, o black semba. Entre os hits, estavam a versão de Azul, de Djavan, Joelho, Circulô e Pessoal Particular, gravada por Seu Jorge. A descontração do percussionista ganhou fôlego com a participação no dueto com a filha, a pequena Kalinde Maiara. Juntos eles atraíram a atenção para a performance de Inventando Moda. “O ano que se inicia será de música boa, banda feliz, muita harmonia. Os nossos quereres, em 2012, terão resultado efetivo”, afirmou.
Magary e Kalinde descontraíram a festa com a irreverência
A queima de fogos e o show de ParangoléUm dos momentos mais esperado da noite foi a tradicional queima de fogos. Faltando pouco mais de dez minutos para a meia noite, Magary convidou para o palco Juliana Ribeiro e, para delírio da multidão, Leo Santana. Além do trio, um cortejo de baianas vestidas a caráter derramou sobre o público água de cheiro.
Virada do Ano contou com o banho de cheiro das baianas
O relógio ainda não marcava 0h quando o tradicional espetáculo da queima de fogos encheu de brilho e de beleza o céu da capital baiana, saudando a chegada do novo ano. Foram 15 quinze minutos ininterruptos de muita comemoração. Neste ano, duas barcas localizadas na praia do Farol, lançavam ao ar fogos com cores e efeitos diversos. Dando continuidade, o vocalista da banda de pagode Parangolé, Leo Santana, provocou uma verdadeira catarse na festa da virada. A qualquer movimento, palavra ou gesto, a multidão gritava, delirava, clamava pelo nome do vocalista e, sobretudo, dançou sem parar para descansar. Desde o começo do show, o grupo fez jus ao nome da nova música de trabalho e sacudiu o réveillon da cidade. No repertório, canções antigas se mesclaram com composições atuais DVD Todo Mundo Gosta, lançando no segundo semestre do ano passado. Por alguns momentos, parecia que já era carnaval em Salvador. Entre os sucessos Madeira de Lei, Tchubirabiron, Negro Lindo, Favela e, claro, a música que consagrou nacionalmente a banda, o Rebolation.
Leo Santanta levou o público ao delírio
Apesar da euforia que tomou conta do local, as brigas não paravam de acontecer. A confusão generalizada e praticamente sem pausa fez com que o show terminasse às 1h30 sem direito a bis ou música extra. Por todos os lados, o efetivo da Polícia Militar e o batalhão da Choque, ambos com reforços para o evento, se desdobravam para resolver os conflitos intermináveis. A pancadaria foi tanta que, em um dado momento, a grade de proteção do Edifício Oceania não resistiu e veio abaixo. Resultado: fim de festa.
Logo após a virada, brigas e confusão tomaram conta do Farol

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