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SALVADOR

Pirajá: dois dos quatro mortos estudavam na mesma escola

Conforme familiares de Noé dos Santos Silva e Willian da Paixão Carvalho estudavam juntos no Colégio Estadual Santos Dumont, em Pirajá

Redação iBahia • 17/04/2017 às 14:46 • Atualizada em 27/08/2022 às 13:37 - há XX semanas

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Ao menos dois, dos quatro mortos durante festa no bairro de Pirajá, na noite deste domingo (16), se conheciam. Conforme familiares de Noé dos Santos Silva, 17 anos, e Willian da Paixão Carvalho, 22, os dois estudavam juntos no Colégio Estadual Santos Dumont, em Pirajá. Aguardando na sala da assistência social do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR), a irmã de Noé, a operadora de caixa Edneuci Santos, ainda não acreditava na morte do irmão - o mais novo de 12 filhos.

Ao reconhecer o corpo por meio de uma foto, ela desmaiou e precisou ser amparada pelo esposo. Edneuci contou ao CORREIO que a família mora no bairro de Marechal Rondon, próximo a Pirajá, e não tem ideia da motivação do crime ou. Quando saiu de casa, por volta de 19h, ele disse que iria a um aniversário.

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Igor Ramacciotti está entre os mortos no bairro de Pirajá(Foto: Reprodução)

Na tentativa de impedir que Noé saísse, a mãe chegou a esconder a identidade do estudante. "Ele foi mesmo assim, porque esses jovens de hoje em dia você explica as coisas, fala da vida, diz o que é e o que não é bom, mas eles não escutam", disse a irmã, aos prantos.

A família do adolescente não soube informar o nível de proximidade entre ele e as outras vítimas mortas no atentado, entretanto, em contato com os pais de Willian, outra vítima, concluíram que os dois estudavam na mesmo colégio. A irmã de Noé afirmou, ainda, que ele costumava trabalhar com o pai, que é pedreiro, para ter dinheiro. "Eu não sei o que pensar, só sei que nada é por acaso", completou Edneuci, acrescentando que toda família é evangélica.

No bairro da Liberdade, onde a terceira vítima, Igor Ramacciotti, 20, morava atualmente, os comentários é de que ele havia saído fugido de Marechal, onde morava anteriormente. "Ele era atribulado, usava muita droga e até já chegou a bater na mãe", afirmou um morador, sem se identificar.

Os pais de Willian, que também estiveram no IMLRN para liberar o corpo do filho, não quiseram conversar com a reportagem. Um familiar da vítima se limitou a dizer que ele morreu a dois metros de casa e, até onde a família sabe, não tinha problemas de relacionamentos.

As famílias não divulgaram os horários dos sepultamentos dos jovens. Os corpos de Igor Rosário Ramacciotti, 20, e Gutemberg Graça dos Santos, 29, permanecem no IMLNR aguardando liberação.

O crime
Conforme a Polícia Militar, o crime ocorreu após da Lavagem do Projeto Educar, que seria um evento de cunho religioso destinado às crianças do bairro. "Quando a PM chegou no local, havia duas bandas de pagode e um minitrio, estrutura que não estava autorizada pelos órgãos municipais, e encerrou o evento", completou a PM, em nota. Ainda não há informações sobre a relação entre os crimes. A autoria e motivação das mortes vão ser investigadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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