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SALVADOR

Polícia apresenta empresário acusado de dar golpes em formandos e noivos

Antônio Assis Costa, um dos sócios do Cerimonial Antônius, foi preso em São Paulo

• 02/09/2011 às 14:46 • Atualizada em 27/08/2022 às 2:39 - há XX semanas

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Acusados de aplicar golpes em dezenas de formandos, noivos e aniversariantes, Antônio Carlos Assis Costa, 37 anos, um dos sócios do Cerimonial Antônius, em Matatu de Brotas, foi apresentado na manhã desta sexta-feira (2), no auditório do prédio da Polícia Civil, na Piedade. Ele foi preso ontem em São Paulo, em companhia do sócio José Dirceu Alves dos Santos Júnior, 33. Antônio Carlos foi recambiado para Salvador por investigadores da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon). José, que sofreria de uma grave doença, ficará por enquanto custodiado em São Paulo, devido à fragilidade de seu estado de saúde. Eles foram localizados em um imóvel alugado no município de Itaquaquecetuba, onde moravam desde que fugiram da Bahia. Antônio e José Dirceu tinham mandados de prisão preventiva em aberto, expedidos em maio pelo juiz Cláudio Césare Braga Pereira, da 10ª Vara Criminal. Vítimas do golpe aplicado pela dupla denunciaram o Cerimonial Antônius à polícia, tendo a Decon instaurado cinco inquéritos a partir do mês de março. Dinheiro antecipadoDe acordo com as investigações conduzidas pelo delegado João Ricardo Gomes Barbosa, da Decon, o esquema pode ter rendido aos estelionatários mais de R$ 200 mil. Eles exigiam a antecipação do pagamento em 50% e, muitas vezes, do valor total do buffet, mas não prestavam o serviço, constrangendo os clientes e seus convidados em festas que por falta de bebida, comida e de garçons acabavam não acontecendo. Segundo apurou o delegado João Ricardo, ele cobravam, em média, de cada formando, R$ 4 mil pelo serviço de buffet. As festas de casamento custavam, no mínimo, entre R$ 10 e 12 mil. A investigação apontou ainda que o Cerimonial Antônius era registrado em nome da mãe e de uma cunhada de Antônio Carlos, usadas como “laranjas”. José Dirceu e Antônio Carlos foram indiciados em inquérito policial por crime de estelionato. Trazido para Salvador, Antônio Carlos foi interrogado pelo delegado Oscar Vieira para esclarecer, entre outros fatos, o destino do dinheiro arrecadado com o golpe. Ele ficará à disposição da Justiça na Polinter.

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