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SALVADOR

Sócio de ex-empresário de Ricardo Chaves admite ser “falso dono” de ilha

Maurizzio Cersosimo Matos planejava vender a ilha por R$ 35 milhões com uma procuração falsa

• 15/03/2012 às 19:24 • Atualizada em 26/08/2022 às 23:02 - há XX semanas

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Fábio Crisamon Alves Tannus, sócio de um ex-empresário do cantor Ricardo Chaves, admitiu constar o nome dele em uma falsa escritura como dono de uma ilha na Baía de Todos os Santos. Segundo a assessoria da Polícia Civil, o ex-empresário Maurizzio Cersosimo Matos planejava vender a ilha por R$ 35 milhões. A venda seria feita com uma procuração fornecida por Fábio, que foi preso na manhã desta quinta-feira (12) por força de mandado judicial, quando compareceu à Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), em Piatã, acompanhado de dois advogados. Interrogado pela delegada Pilly de Faria Dantas, titular da Dececap, Fábio declarou ainda atuar em parceria com Maurizzio há muito tempo, acompanhando-o em diversas viagens, tendo inclusive gerenciado a casa de show Mamagaia, que pertencera ao golpista. Ele é natural do Espírito Santo e morava atualmente em Porto Seguro. O acusado também aparece em uma certidão simplificada da Junta Comercial como sócio da Doublez Ltda, que tinha ainda como sócia Cláudia Pedrosa dos Santos. Depois de submeter-se a exames de corpo de delito, no Departamento de Polícia Técnica (DPT), Fábio foi conduzido ao Complexo Policial da Baixa do Fiscal. Ele teve a prisão temporária decretada pelo juiz Eduardo Afonso Maia Cariccio, da 2ª Vara Crime e foi indiciado em inquérito policial por estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e formação de quadrilha. Maurizzio, Cláudia Accioly Matos e a empregada do casal, Cláudia Pedrosa dos Santos, também foram indiciados pelos mesmos crimes.
Maurizzio foi preso em condomínio de luxo na manhã da última sexta (9)
Mentor do esquemaApontado com o mentor do esquema, Maurizzio, que já atuou como empresário do setor de entretenimento e tinha entre suas vítimas personalidades do mundo empresarial e artístico, como Ricardo Chaves e Margareth Menezes, permanece custodiado na Cadeia Pública de Salvador, cumprindo prisão preventiva. Cláudia Accioly Matos, que teve a prisão temporária prorrogada, está no Presídio Feminino, também localizado no Complexo Penitenciário de Mata Escura. A empregada do casal, Cláudia Pedrosa, foi liberada no sábado (10). Briga com cantorA briga entre Ricardo Chaves e o casal de empresários começou em 2004, quando o cantor resolveu romper contrato com a empresa Accioly & Mattos LTDA, que gerenciava a sua carreira. Após a recisão, os sócios, que já não eram mais responsáveis pelo artista, emitiram diversas duplicatas sem lastro e cometeram irregularidades, que envolvia o nome de Ricardo Chaves. Quando o cantor tomou conhecimento das falcatruas, em 2006, ele deflagrou ações na área cível, visando a sustação dos protestos e cancelamento e anulação das duplicatas, além de danos morais, em face dos protestos indevidos. Em abril de 2011, o casal Maurizzio Mattos foi condenado pela prática do crime de duplicata simulada (Artigo 172) e foi obrigado a cumprir a pena alternativa de prestação de serviços gratuitos no Hospital Irmã Dulce.

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