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Tancredo Neves tem maior número de casos de estupro em Salvador

Para quem sofreu violência sexual, o ideal é que o primeiro passo seja ir à delegacia mais próxima e, se possível, sem tomar banho

Redação iBahia • 27/05/2016 às 18:37 • Atualizada em 26/08/2022 às 20:44 - há XX semanas

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Em Salvador, a maior parte dos estupros é registrada em bairros periféricos. A Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) de Tancredo Neves ocupa o primeiro lugar em registro de estupros, de acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-BA).
De janeiro a dezembro de 2015, foram 79 casos na região. A Aisp engloba 21 bairros e conta com quatro companhias da Polícia Militar, além de uma única delegacia: a 11ª Delegacia (Tancredo Neves). Em toda a cidade, no ano passado, foram 531 ocorrências, ainda segundo a SSP-BA. Veja também: 'Me sinto um lixo', diz adolescente que sofreu estupro coletivo
Isso não quer dizer que a maior parte das vítimas seja realmente moradora de bairros periféricos. Para a coordenadora do Viver, serviço estadual que atende vítimas de violência sexual no estado, Dayse Dantas, o silêncio das vítimas - e a consequente subnotificação - está relacionado também à questão econômica. "A pessoa com poder socioeconômico maior pode se calar e buscar o tratamento e o acolhimento, principalmente o psicológico e o de saúde, de outras formas".
Mapa dos estupros
Do total de casos em Salvador no ano passado, 116 ocorrências podem ser conhecidas no mapa do especial O Silêncio das Inocentes, publicado pelo CORREIO no ano passado. No trabalho de reportagem, que durou quatro meses, foram percorridas todas as 16 delegacias de Salvador, além das duas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams, em Brotas e em Periperi), da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente (Derca) e da Delegacia do Adolescente Infrator (DAI). Reunindo também casos que foram noticiados — com maior ou menor repercussão — o CORREIO catalogou casos de estupro por localidade, data e principais circunstâncias. Para preservar a privacidade das vítimas, foram omitidos seus nomes, assim como de seus algozes, em todas as ocorrências mapeadas.
Correio24horas

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