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SALVADOR

Vigilantes voltam a fazer protesto contra suspensões e demissões

Grupo reivindicaram contra abusos trabalhistas na porta da empresa Preserve

• 22/09/2015 às 10:53 • Atualizada em 28/08/2022 às 3:24 - há XX semanas

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(Foto: Leitor CORREIO)

Cerca de 70 vigilantes se reuniram na manhã desta terça-feira (22) na porta da empresa de segurança e transportes de valores Preserve, que fica na Avenida Jequitaia, no bairro de Água de Meninos, na região da Cidade Baixa, em Salvador. O grupo voltou a manifestar contra suspensões e demissão de funcionários na ultima sexta-feira (18). O protesto começou por volta das 6h30. “A manifestação promete ser pacifica e não comprometerá o transito”, afirma Ezequiel Dias, que participou do movimento. Equipes da Policia Militar e da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) foram encaminhadas a local para acompanhar a manifestação.
Segundo os manifestantes, os trabalhadores não estão usufruindo da intrajornada e recebendo pelas horas extras. Eles também reclamaram da troca que a empresa fez da prestadora do plano de saúde.
Ontem, o grupo já havia se reunido no mesmo local, por volta das 14h30, e queimado diversos pneus na pista. O trânsito na região ficou bastante complicado durante toda a tarde. O fogo só foi controlado por volta das 15h30, mas, mesmo assim, o grupo continuou reunido no local. * Colaborou Andréa Chaves, integrante da 9ª turma do Programa CORREIO de Futuro.
Reivindicações Na terça-feira (15), parte dos trabalhadores foi informada que o plano de saúde da empresa mudaria. “Fizemos uma reunião no dia seguinte para informar a toda tropa, no saguão da empresa, onde sempre acontece essas reuniões. Quando foi na sexta-feira eu estava demitido”, contou o motorista Ricardo Mata, que trabalha há seis anos na empresa.
Ainda segundo ele, a categoria se reuniu na manhã de quarta-feira (16). “Sou membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e tenho que informar a tropa sobre essas mudanças, como fazemos todos os meses. Ele não respeitou nem minha estabilidade”, afirmou Mata.
Os trabalhadores contaram que cerca de 500 pessoas trabalham na empresa, sendo que 245 atuam diretamente com carro forte. Ontem, apenas dois dos 38 carros da empresa deixaram o local para fazer entregas. Amigos do motorista, prestaram solidariedade.
“Ele (gerente) alegou insubordinação e disse que Ricardo impediu o acesso dos funcionários a empresa, isso não é verdade. Ele criou tudo isso para mandar um pai de família embora”, contou um dos vigilantes.
SuspensõesTrês funcionários foram suspensos por três dias. Os trabalhadores fizeram um abaixo assinado pedido a saída do gerente, mas disseram que foram ameaçados de demissão se assinassem o documento. Para o chefe de vigilância Cleiton Ribeiro – que trabalha há cinco anos na empresa e foi suspenso pela primeira vez na sexta-feira - a punição teve razões pessoais.
“Ele disse que iria punir a gente da Cipa para que servisse de exemplo para os outros. Nós preparamos uma proposta para apresentar para ele, para ver se seria possível manter os dois planos e o trabalhador escolher o que achasse melhor, mas o gerente não sabe dialogar. Ele demitiu Ricardo porque ele sempre estava à frente dessas questões”, disse.
O gerente trabalha a cerca de 1 ano e meio na empresa. Procurado, ele informou, através de um funcionário, que não iria comentar o caso. A assessoria da Preserve também não se pronunciou sobre o assunto.
ReuniãoAntes do protesto, o gerente se reuniu com o presidente do Sindicato dos Empregados nas Empresas de Carro Forte e Transporte de Valores do Estado da Bahia (Sindforte), Edson Freitas, e com o diretor do Sindicato dos Vigilantes do Estado da Bahia (Sindvigilantes), Fernando Sousa.
“O objetivo do encontro era negociar os pontos trabalhistas, além da demissão e da suspensão dos companheiros, mas não houve acordo. Ele foi intransigente”, afirmou Sousa.
Equipes do Batalhão de Choque e da 16ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Comércio) foram encaminhadas ao local. Apesar da tensão, não houve confronto.
Correio24horas

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