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SALVADOR

Devotos festejam o Dia de Santa Luzia nesta sexta-feira (13)

Homenagens começaram com missas e com o tríduo iniciado na última terça-feira (10), que vai até esta quinta-feira (12)

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11/12/2013 às 17:53 • Atualizada em 01/09/2022 às 23:19 - há XX semanas
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A próxima sexta-feira (13) é dia de celebrar a Santa Luzia. Devotos prestam homenagens em Salvador a "Protetora dos Olhos" na Paróquia de Nossa Senhora do Pilar e Santa Luzia, no bairro do Comércio, com missas às 9h às 18h e com o tríduo que começou na última terça-feira (10) e vai até quinta-feira (12), em preparação ao dia de festa.
Nesta sexta-feira, os festejos serão marcados por missas e por uma procissão. A alvorada às 5h dá início à programação, que contará com missas às 6h e 8h. Em seguida, será realizada a celebração solene às 10h pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger. Depois, os fiéis saem em procissão de ida e volta no trajeto entre a Igreja do Pilar e a Catedral da Conceição da Praia. À tarde, os devotos podem participar, ainda na Igreja do Pilar, de missas às 14h, 15h30 e 17h. Muitos também devem se reunir para banhar os olhos com as águas da Fonte de Santa Luzia, localizada em uma gruta ao lado da Igreja de Nossa Senhora do Pilar. Segundo a Secretaria do Turismo do Estado da Bahia (Setur), os festejos eram realizados no século passado no Solar do Unhão, que tinha uma fonte com a água milagrosa, onde os fiéis também banhavam os olhos para proteger a visão. Mais tarde, a imagem foi transferida para a Igreja de Nossa Senhora do Pilar. A festa de Santa Luzia é uma das mais importantes datas do calendário de festas populares da Bahia. Santa Luzia também é comemorada como padroeira dos municípios de Macajuba, Santa Luz, Santa Luzia e Pau Brasil, no interior da Bahia. Ainda segundo a Setur, no sincretismo religioso, Santa Luzia é Oxum Opará, qualidade que une o caráter de Oxum e de Iansã, ligando, assim, os aspectos de uma mulher vaidosa, contudo guerreira. Como a tradição das religiões de origem afro sempre foi transmitida oralmente, também é comum encontrar referências a Oxum Apará, que é a mesma divindade, de acordo com o órgão.

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