Nesta quarta-feira (25), data em que é comemorado o dia das Baianas de Acarajé, a igreja do Rosário dos Pretos, no Largo do Pelourinho, foi tomada pelas quituteiras mais tradicionais da Bahia. Uma missa foi celebrada pelo padre Lázaro no local para comemorar o dia especial. Durante os festejos, que incluíram um cortejo de baianas até a Praça da Cruz Caída e também apresentações musicais e um almoço, o governo do estado lançou a Campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
De acordo com Solange Maria, coordenadora da Associação de Baianas de Acarajé, Mingau e Receptivo (Abam), a profissão de baiana representa um fortalecimento para as mulheres dentro de um cenário onde elas ainda precisam lidar com o machismo e a violência de gênero. “Ser baiana não é só ficar bonita, é um empoderamento da mulher. As mulheres estão se sentindo mais independentes, fortalecidas mas muitas ainda têm medo de se manifestar e perder o marido, a casa”, afirmou.
“Nada mais justo e simbólico do que no nosso estado esse grito de basta de violência ser dado pelo conjunto das baianas que celebram a sua data mas que estendem a bandeira da paz nos lares, do respeito à mulher e pelo fim da discriminação de gênero e racial”, afirmou a secretária estadual de políticas para mulheres, Olívia Santana.
Baianas durante cortejo no Centro Histórico (Foto: Amanda Palma) |
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