Com um misto de revolta e muita tristeza, uma familiar de Claudson Alberto Silva Júnior, 15 anos, resume o sentimento de quem convivia com o garoto. “É como se tivesse um vazio. É muito difícil mesmo, eu não desejo isso para ninguém. É a pior dor que um ser humano pode sentir”, disse, emocionada sobre a perda do adolescente, que foi vítima de um latrocínio na Barra.
Após o suspeito da execução do crime ter sido preso pela segunda vez, nesta quinta-feira (18), a mulher revela que o fato de os próprios pais de Giovane Rocha, 22, terem entregado o filho à polícia a levam a ter fé de que o assassino vai pagar pelo que fez. “É por isso que eu ainda tenho esperança. A partir do momento que os pais tomam uma atitude dessas”, comenta.
Apesar da barbaridade do crime, ela acredita que o caso não se transformará em uma mera estatística, ou que o processo se arrastará por anos na Justiça com o suspeito respondendo em liberdade. “Eu acho que o caso dele vai ter um desfecho melhor do que o do desfecho dos irmãos atropelados pela médica”, compara.
Ainda abalada, ela tenta entender o que aconteceu. A mulher parece estar não acreditar no fato de o crime ter acontecido na porta da casa da vítima, quando o adolescente estava bem próximo voltar à segurança do seu lar. "Ele estava abrindo a porta para tocar o violão dele, para jogar LOL (jogo League of Legends)", comenta.
A facilidade com que os ladrões mataram o seu parente, que reagiu ao assaltado, também a assustou. “Eu fico me questionando muito isso. Um tem um filho (menor envolvido no crime), um outro está esperando um filho (Giovane). Eles não estavam em cima de uma moto, não podiam ir embora?”, fala, ressaltando a inconsequência dos assassinos. “Não foram só dois tiros. Ele tomou um tiro nas costas, dois foram só no braço. É revoltante, é revoltante”, disse a familiar, indignada.
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Redação iBahia
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