Familiares do gari Bruno Conceição, 25 anos, baleado durante uma blitz realizada da Guarda Municipal, na avenida Bonocô, reprovaram a atitude dos guardas. "Eles trataram meu irmão muito mal, como se fosse um marginal. Eles não poderiam ter atirado em um pai de família", disse o irmão dele, o promotor de vendas Alzemir Santos. "Ele está aqui com o braço pendurado, morrendo de dor, pensando nos filhos. Eles vão ter que pagar, não era para ter baleado em um pai de família, com a intenção de matar, isso não é o trabalho de guarda municipal", criticou Alzenir. A mãe de Bruno, a cozinheira Maria Isabel Conceição, 50, também não se conforma com a ação da Guarda. "Eles podiam ter matado meu filho. Como é que eu ia ficar?", afirmou ao CORREIO, enquanto aguarda, emocionada, o início da cirurgia pela qual o filho vai passar no Hospital Geral do Estado (HGE). Bruno tinha acabado de deixar o trabalho e ia para casa quando passou pela blitz. Como estava com a documentação da moto em atraso, ele furou o bloqueio da Guarda Municipal, com medo de ter a moto apreendida. Bruno trabalha como gari no bairro da Barra, pela empresa Revita, segundo os parentes. Segundo o irmão, quando Bruno avançou a blitz, os guardas municipais começaram a atirar. "Ele estava com a farda ainda e de capacete, e quando ele seguiu com a moto, atiraram nele. Ele parou quando o braço não reagiu mais, depois que ele foi atingido", contou. O medo de Bruno era não ter dinheiro para retirar a moto após a apreensão. A moto e a documentação de Bruno foram apreendidas. Ele foi socorrido por uma viatura da Guarda, para o HGE, onde ainda aguarda para fazer uma cirurgia. A Guarda Municipal foi procurada e informou que vai se posicionar através de nota.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
Redação iBahia
AUTOR
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade