Há quatro anos sem reajustes, estudantes de mestrado e de doutorado das universidades públicas brasileiras convocaram uma paralisação geral das atividades nesta quinta-feira (29). Os alunos querem um aumento de 40%. Atualmente um mestrando ganha R$ 1,2 mil e um doutorando R$ 1,8 mil mensais das duas principais agências de fomento à pesquisa do governo federal: o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e aa Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A paralisação foi convocada pela Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG). A entidade afirmou que o reajuste consideras a previsão de investimentos do Plano Nacional de Ciência e Tecnologia e a inflação acumulada do período, de 20%. Neste ano, o Ministério da Ciência e Tecnologia sofreu um corte de 23% do orçamento. Em diversas universidades, os alunos realizam aulas públicas e panfletagens. Está previsto também um twittaço na web e um abaixo-assinado em favor da causa. Atualmente, no Brasil, o CNPQ tem 10.319 bolsitas de mestrado e 8.851 de doutorado - em 2002 eram 5.604 de mestrado e 5.743 de doutorado. No caso do Capes, são 33.357 mestrandos e 21.941 doutorandos - em 2002, eram 13.053 bolsistas de mestrado e 10.180 bolsistas de doutorado. Com as pressões dos estudantes, foi feita uma portaria recente da CAPES e do CNPq permitindo o acúmulo de bolsas com atividades remuneradas, mas com restrições. Os universitários precisam atuar necessariamente na sua área de interesse para sua formação acadêmica, científica e tecnológica. Nesse caso, para ter acesso a complementação financeira ou atuar como docente, o bolsista deve obter autorização, concedida pelo próprio orientador
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