Durante toda a segunda-feira (06), a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) viveu momentos de tensão. Cercados e pressionados por cerca de 600 homens do Exército e 40 agentes do Comando de Operações Táticas (COT), os policiais e bombeiros militares grevistas permanecem dentro do prédio e seguem exigindo o cumprimento da pauta de reivindicações. O grupo afirmou que, além das melhorias salariais, o principal ponto a ser conquistado é a anistia para todos os envolvidos nas mobilizações. O governo se recusou a acatar a demanda. Além da categoria, mulheres, crianças e demais familiares dos PMs, fizeram um cordão de isolamento em torno do prédio. Um helicóptero do Exército continua sobrevoando o prédio da Assembleia. O oficial de Comunicação do Exército, tenente Cunha, disse que o Exército irá cumprir os 11 mandados de prisão. 'Nosso objetivo é fazer o isolamento para trazer o pleno funcionamento do prédio da Assembleia Legislativa. Cabe à SSP definir como será feito", afirmou. Medida cautelar do Ministério PúblicoO Ministério Público da Bahia (MP/BA) entrou com pedido de medida cautelar solicitando que as crianças sejam retiradas da Assembleia. O pedido foi feito na noite de domingo (5) e acatado pela Justiça na manhã desta segunda-feira (6). Para o MP, as crianças que estão na Alba estão em situação de risco e a situação não é considerada adequada para elas. A decisão ainda não foi cumprida pelas forças policiais. Por volta das 21h desta segunda-feira (06), três crianças deixaram o prédio da Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). As crianças estavam acompanhadas dos responsáveis, que também permaneciam acampados no local. Eles saíram espontaneamente do local porque as crianças estariam assustadas com as armas e com o cerco do Exército. Assim que deixaram o prédio, o grupo passou por exames clínicos, receberam atendimento, alimentação e deixaram o CAB em um veículo particular. Confira a Galeria
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