Dez testemunhas já foram ouvidas pela polícia, que tenta encontrar pistas dos autores do assassinato do padre Francisco Carlos de Souza, 50 anos, no último domingo, em Stella Maris. O crime ocorreu próximo ao Centro de Formação de Líderes, da Igreja Católica. Segundo a irmã Lauriana Pinheiro, uma das responsáveis pelo centro, ninguém estava lá no momento do crime. “Liberamos os funcionários porque era dia de eleição. É muito triste que ele tenha morrido aqui tão perto e não pudemos fazer nada”, afirmou.
A freira disse que não acredita que o padre tenha ido visitá-los no domingo, embora irmã Lauriana tenha contado que padre Francisco sempre ajudava o centro. “Sempre que a gente precisava de qualquer atividade litúrgica, ele criava horários para nos atender. Era uma pessoa muito querida”. O padre iria celebrar as missas de Natal e Ano-novo no fim deste ano do centro. O corpo do padre apresentava 18 golpes de chuço (arma artesanal). Segundo o titular da 1ª Delegacia de Homicídios, Marcelo Sansão, a ocorrência mais recente registrada pelo padre, que também era psicólogo e atendia em um consultório no Stiep, ainda não foi localizada no sistema da Polícia Civil.
Uma testemunha contou que o padre estava se sentindo inseguro, por causa de um furto recente. Até a noite desta quarta (8), a assessoria da Polícia Civil informou não ter novidade sobre o caso.Matéria Original Correio 24h: Freira diz que padre Francisco não visitava centro em Stella Maris com frequência
Igreja onde o Pe. Francisco celebrava as missas, no bairro do Stiep, em Salvador |
Cartaz feito por fiéis para homenagear reigioso |
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