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SALVADOR

Funcionários dos Correios decidem em assembleia manter a greve

Segundo o vice-presidente da categoria, mais uma audiência de conciliação no TST, em Brasília será realizada na próxima terça-feira (11)

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07/10/2011 às 20:19 • Atualizada em 05/09/2022 às 19:33 - há XX semanas
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Os funcionários dos Correios decidiram em assembleia nesta sexta-feira (7) manter a greve na Bahia. Segundo informações de Joaquim Apolinário, vice–presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia (Sincotelba), a reunião, que aconteceu por volta das 17 horas, definiu a manutenção da paralisação e marcou mais uma assembleia nesta segunda-feira (10) às 17 horas na Praça da Inglaterra. Ainda segundo o vice-presidente, mais uma audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), será realizada na próxima terça-feira (11) em Brasília. Os funcionários rejeitaram a proposta apresentada nesta sexta-feira (7) em uma audiência de conciliação no TST. Nesta terça-feira (4), o acordo, também rejeitado, entre a direção dos Correios e representantes dos funcionários da empresa foi elaborado depois de mais de quatro horas de reunião e cinco intervalos para negociações. Para acabar com a paralisação, os 35 sindicatos dos funcionários teriam que aprovar o acordo, o que poderia ter encerrado a greve. No acordo aprovado, a categoria abriu mão do abono de R$ 500 que foi oferecido pela empresa em troca do pagamento do aumento real de R$ 80 a partir de outubro. Esse aumento estava previsto para ser pago só a partir de janeiro. Também foi mantida a proposta de reajuste linear do salário e dos benefícios de 6,87% retroativo a 1º de agosto, além de um benefício para ressarcir o valor gasto pelos empregados com medicamentos. Em relação ao desconto dos 21 dias parados, a proposta acordada previa que a empresa devolvesse os seis dias que já foram descontados dos trabalhadores em folha de pagamento suplementar até a próxima segunda-feira. Posteriormente, a empresa poderá fazer novamente o desconto na proporção de meio dia de trabalho por mês, mas o trabalhador terá a opção de ter o desconto em um prazo menor. Os outros 15 dias de greve que não foram descontados dos trabalhadores deveriam ser compensados com trabalho extra nos fins de semana e feriados, de acordo com a necessidade da empresa, até o segundo domingo de maio de 2012.

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