Quatro adolescentes foram apreendidos por invadirem e desconfigurarem quase 1500 sites, privados, brasileiros e estrangeiros, entre os quais, as páginas da TV Aratu, Bocão News, dos Esportes Clubes Vitória e Bahia e do PSDB da Bahia, além dos sites governamentaais, como Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP) e da Academia de Polícia Civil (Acadepol), no período de um ano. A apreensão foi feita pelos Policiais do Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meios Eletrônicos (GME)e foi verificado que o grupo de hackers também desconfigurou os sites da Associação de Delegados da Polícia Federal e das associações de Delegados de Polícia dos estados do Rio Grande do Norte, Santa Catarina e de São Paulo. Os quatro menores, com idade entre 15 e 17 anos, foram localizados pela equipe da GME, em casa, durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, expedidos pela 14ª Vara Criminal, na última semana Na casa de um dos adolescentes, de codinome Morpheus, no bairro de Pernambués, os policiais apreenderam dispositivos de processamento (computadores) e de armazenamento (HDs externos, pen drive e DVD). Os equipamentos foram encaminhados para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT), pelo coordenador do GME, delegado Charles Leão. Os outros mandados judiciais de busca e apreensão foram cumpridos no Vale das Pedrinhas e nos municípios de Lauro de Freitas e Camaçari. Segundo o delegado, a célula Slayers Brazil Hackteam vinha realizando ataques, em conjunto com outras células de hackers, contra sites governamentais, em protesto à Copa do Mundo no Brasil. Ouvidos pelo delegado Charles Leão na presença dos pais, os infratores afirmaram, antes de serem liberados, que a meta era atingir mais de 1.000 sites invadidos. Eles serão indiciados em inquérito, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Outros integrantes do mesmo grupo de hackers já foram identificados e também serão ouvidos na sede do GME, no Complexo Policial dos Barris. Os responsáveis legais desses adolescentes poderão ser acionados civilmente, arcando com seu patrimônio para custear a reparação dos danos causados às organizações públicas e privadas atingidas.
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