Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, foi condenado na noite desta quinta-feira (21) a 22 anos de prisão pelo assassinato do mestre de capoeira, Romualdo Rosário da Costa, 63, mais conhecido por Moa do Catendê. O homem foi julgado por júri popular e sentenciado por homicídio duplamente qualificado: por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima. Cabe recurso da decisão.
O mestre foi morto com 13 facadas dentro de um bar em Salvador. O crime aconteceu em outubro, após o 1º turno de eleições para presidente da República. Paulo já estava preso preventivamente e vai continuar cumprindo a pena na cadeia.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, Moa e Paulo brigaram em voz alta e "agrediram-se mutuamente de forma verbal". Em seguida, Paulo saiu do estabelecimento em direção à sua residência, onde buscou uma faca tipo peixeira e retornou ao bar para agredir o mestre de capoeira. Vale ressaltar que o primo de Moa, Germino Pereira, foi atingido por uma "profunda facada" no braço direito, quando tentou defender a vítima, mas sobreviveu.
Moa era considerado um dos maiores mestres de capoeira de Angola da Bahia e começou a praticar capoeira aos oito anos de idade, no terreiro de sua tia, o Ilê Axé Omin Bain.
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Redação iBahia
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