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SALVADOR

Jovens dizem terem sido agredidas por segurança em casa de shows

Uma delas teve a mão fraturada em queda. Groove Bar falou sobre a sua versão dos fatos e alega que a confusão aconteceu entre clientes

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08/07/2013 às 18:01 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:01 - há XX semanas
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A casa de shows Groove Bar envolveu-se em mais uma polêmica com clientes. Duas jovens dizem terem sido agredidas no último sábado (6) por um segurança do local após um suposto desentendimento na fila para pagar a conta. Segundo um relato do tio de uma das vítimas, o dramaturgo e diretor de teatro Claudio Simões, que foi confirmado por sua sobrinha Bárbara Simões, de 22 anos, quatro meninas, que costumam frequentar a casa de shows, estavam no Groove Bar no último sábado. Duas delas, chamadas Mariana e Marina, também sobrinhas de Simões, já haviam pago a conta e as outras duas, entre elas Bárbara, entraram na fila para efetuar o pagamento. Mariana e Marina se juntaram às outras meninas na fila e, de acordo com o relato, um segurança acusou Mariana de ter furado a fila. Ela teria mostrado o cartão de liberação e explicado que já havia efetuado pagamento, estando ali somente para fazer companhia às outras meninas. Então, o segurança teria insistido que ela deveria sair do local e Mariana concordou. Quando ela já estava saindo, outro segurança teria a abordado de forma agressiva, com o dedo em riste em seu rosto. Ela teria batido no dedo deste segurança, que teria a imobilizado, torcido o seu braço e puxado os seus cabelos, empurrando-a depois para fora da casa de shows. Ao ver a cena, Bárbara teria saído da fila e discutido com o segurança, que também a colocou para fora do estabelecimento. A jovem caiu e, na queda, teve a mão fraturada. De acordo com o relato, o segurança ainda quis partir para cima de Marina, mas outros clientes não teriam permitido. As garotas teriam chamado a polícia e, quando esta chegou ao Groove Bar, o segurança que teria agredido as duas meninas havia sido levado para dentro da casa de shows e não foi localizado. Bárbara Simões conta que procurou o gerente do Groove Bar, Plínio Marcos Silva, que afirmou que as meninas deveriam tomar as providências delas que eles tomariam as providências deles. Além disso, ela perguntou o nome do segurança que supostamente teria a agredido, mas ele não quis divulgar. Segundo a jovem, o estabelecimento não entrou em contato com ela após o ocorrido.
Bárbara teve a mão fraturada
"Eu sempre tinha frequentado o Groove Bar, tinha sido bem tratada, até o episódio de sábado", contou a jovem ao iBahia. Bárbara relatou que prestou queixa na 14ª Delegacia (Barra) e fez exame de corpo de delito. Ela também foi à emergência ortopédica de um hospital, pois teve a mão fraturada. O médico, inclusive, disse que há possibilidades de ela ter sequelas. A jovem é estudante de jornalismo. Por meio de página no Facebook, o Groove Bar falou sobre a sua versão dos fatos e alega que a confusão aconteceu entre clientes (veja nota na íntegra abaixo). O estabelecimento lamentou o ocorrido e informou que está a disposição para quaisquer esclarecimentos e dúvidas. Outros casosEsta é a terceira vez que o Groove Bar é acusado de agressão contra os clientes. Em 2011, o estudante Bruno Abreu da Silva, que na época tinha 32 anos, foi atingido por dois tiros após uma briga na porta da casa. Na época, o homem foi que atirou em Bruno foi apontado como segurança do lugar, mas o estabelecimento negou. O segundo caso aconteceu em julho de 2012, quando o designer gráfico Márcio Damasceno, na época com 29 anos, acusou o estabelecimento de ter sido algemado por cinco seguranças e agredido até ter seu nariz quebrado. Nota do Groove Bar na íntegraO Groove Bar, ciente dos acontecidos nas suas dependências na noite de sábado, 06 de julho de 2013, esclarece alguns pontos sobre uma narrativa referente a uma confusão no estabelecimento, que vem sido compartilhada em redes sociais. 1. A confusão aconteceu entre clientes, diferente do que está sendo afirmado na narrativa; 2. Uma das quatro clientes envolvidas já havia pagado a comanda e já estava com o cartão de liberação em mãos. Ela fazia companhia a outras duas que ainda estavam na fila, aguardando o momento de efetuar o pagamento; 3. Um dos seguranças da casa questionou o lugar que ela se encontrava na fila, e a cliente apresentou o cartão de liberação, entretanto, permanecendo no local. Um outro cliente da casa interpelou-a posteriormente por acreditar que ela estava furando a fila. A partir deste mal entendido, iniciou-se a confusão, direcionando-se para a saída do bar; 4. Já fora da casa, as referidas clientes chamaram a Polícia Militar da Bahia. O gerente da casa e o porteiro da noite responderam aos questionamentos dos policiais, que informaram a impossibilidade de realizar qualquer tipo de ação naquele momento, pois o outro cliente envolvido já havia se ausentado do local. Os policiais sugeriram que elas se dirigissem à delegacia mais próxima. O Groove Bar informa que os seguranças trabalham na casa utilizando terno e gravata, fones e pontos de ouvido, conforme as normas e padrões técnicos pertinentes a esta área e sob a chancela do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado da Bahia. O Groove Bar lamenta o ocorrido e ressalta que está à disposição para quaisquer esclarecimentos e dúvidas.

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