A operação de retirada dos destroços do avião pilotado por André Textor, 30 anos, que caui na praia da Barra, começou na manhã desta quarta-feira (4). Mergulhadores da Marinha e do Corpo de Bombeiros iniciaram a retirada dos destroços por volta das 8h30.
Os mergulhadores do Corpo de Bombeiros tentarão reflutuar os restos do avião até a superfície com o auxílio de lift bags - equipamento de mergulho utilizado para levantar materiais pesados que se encontram submersos. Jet-skis, duas lanchas e o navio-balizador Tenente Boanerges, da Marinha, estão no local do resgate. Os destroços serão levados pelo navio para a Base Aérea de Salvador. O material ficará à disposição do 2º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-2), uma organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB) sediada em Recife (PE). A operação de retirada dos destroços do avião pilotado por André Textor, 30 anos, que caiu na praia da Barra, começou na manhã desta quarta-feira (4). Mergulhadores da Marinha e do Corpo de Bombeiros iniciaram a retirada dos destroços por voltaa das 8h30. Os mergulhadores do Corpo de Bombeiros tentarão reflutuar os restos do avião até a superfície com o auxílio de lift bags - equipamento de mergulho utilizado para levantar materiais pesados que se encontram submersos. Jet-skis, duas lanchas e o navio-balizador Tenente Boanerges, da Marinha, estão no local do resgate. Os destroços serão levados pelo navio para a Base Aérea de Salvador. O material ficará à disposição do 2º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-2), uma organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB) sediada em Recife (PE).
O piloto participava de uma apresentação da Esquadrilha Textor Air Show, no Farol da Barra, em um evento promovido pela Base Aérea de Salvador em comemoração ao Dia do Aviador e ao Mês da Asa, quando a aeronave que pilotava caiu. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital Português. “As imagens sugerem que houve um travamento no leme do avião. O leme é comandado por um cabo no pedal dentro da cabine. Entre o pé e o leme pode ter havido alguma coisa que tirou esse comando. E o piloto não tem o que fazer até identificar isso”, explica. Só que, como a aeronave de André não estava a uma altitude considerada elevada – ele estava a pouco mais de mil pés (300 metros) – seria muito difícil identificar o problema a tempo de resolvê-lo. “Isso é uma tragédia, tem pouca possibilidade de destravamento. Tenho um amigo que teve problema de travamento e conseguiu pousar, mas o avião estava normal, não estava fazendo manobra acrobática”. Paraquedas Para Dell Aglio, as imagens indicam até que André pode ter tentado destravar o leme – já que, em um dos momentos, a aeronave parece voar de lado. Isso explicaria também o motivo de ele não ter utilizado o paraquedas. O equipamento foi encontrado próximo à aeronave, como se o pilotinho – o “miniparaquedas” que, acionado, infla e arrasta o paraquedas principal – tivesse sido acionado. “Faço essa manobra (Tumble) e, com certeza, eu estaria fazendo algo para tirar o avião daquela posição (em vez de tentar o paraquedas)”. O paraquedas, nesse caso, provavelmente seria inútil. Diferentemente dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Esquadrilha da Fumaça, que têm um botão que basta o piloto acionar para ser ejetado da aeronave, os aviões de acrobacia leve não possuem esse sistema e, para que o piloto tenha tempo de soltar o cinto, abrir o cockpit e saltar da aeronave, é preciso estar, pelo menos, a 3 mil pés de altitude (900 metros). “Foi uma fatalidade e, quando há uma coisa assim, você não consegue tirar rapidamente”.
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