A médica que foi sequestrada e estuprada quando saia do hospital São Rafael, na sexta-feira (15), refez o trajeto realizado com o suspeito no domingo (17), acompanhada por agentes policiais. De acordo com o delegado William Acham, responsável pela investigação, a vítima teve dificuldades em chegar até o local, mas deu novos indícios que podem ser utilizados durante a investigação. "Chamamos a vítima no domingo com o intuito de refazer o percurso que ela fez com o criminoso. Como ela não conhece a periferia da cidade e aliado ao fato que foi à noite e de estar chovendo muito, ela teve dificuldades para se localizar", pontuou.
Ainda segundo o delegado, o jaleco da médica foi encontrado juntamente com outros objetos. " A equipe da perícia que estava no local encontrou outros materiais, além do jaleco, mas ainda não podemos adiantar para não atrapalhar as investigações. Estamos levantando a possibilidade de possíveis testemunhas também", disse em entrevista ao iBahia. Retrato Falado O Departamento de Polícia Técnica (DPT) já está com as imagens que podem ajudar a polícia a chegar até o homem que violentou a médica do Hospital São Rafael na saída do estacionamento Well Park. O crime aconteceu durante um assalto no bairro de São Marcos, na noite de sexta-feira (15). A vítima informou ainda que o suspeito disse que temia ser identificado pelo DNA, e, por isso usou preservativo durante o estupro. Segundo o delegado William Acham, os vídeos foram encaminhados ao setor técnico para que a sua qualidade de imagem fosse melhorada e com isso facilitar o processo de investigação. Sobre a possibilidade do suspeito não saber dirigir, o delegado acredita que isso não pode ser afirmado, uma vez que, segundo ele, o criminoso teria obrigado a médica a conduzir o veículo para não levantar suspeitas no estacionamento. Na manhã deste domingo (17), a Polícia Civil divulgou o retrato falado do suspeito. Segundo a descrição, trata-se de um homem negro, de 1,70m de altura, que no momento do crime trajava jaleco, calça jeans e camisa social. Em nota, a Polícia Civil pede às pessoas que identificarem o rapaz do retrato falado liguem para Disque Denúncia, pelo telefone 3235-0000. O sigilo de denunciante está garantido.
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