Três acusados de participarem do homicídio de Emanuela Falcão Sarkis, 33 anos, em meados de maio, foram presos pela polícia e apresentados nesta terça-feira (11) pela manhã no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A diarista Amanda da Silva Santana, de 28 anos, o pedreiro Cristiano Passos da Silva, de 34 e Lucas de Jesus Santos, 27, foram apresentados à imprensa pela delegada Clelba Regina Teles Borges de Barros, titular da 2ª Delegacia de Homicídios. Amanda era amiga da vítima e contou com a ajuda do seu parceiro, Lucas, para organizar o crime. Cristiano foi contratado para matar Emanuela. Segundo a polícia, Amanda e Emanuela eram amigas há 4 anos. Emanuela seria, inclusive, a madrinha da filha de 1 ano de Amanda - o batismo estava marcado para o final do mês. O crime foi planejado com intenção de ocultar um roubo. Amanda descobriu, dias antes do assassinato, onde Emanuela guardava a senha do cartão do banco e fez vários saques. Quando a amiga contou que tinha percebido saques estranhos em sua conta, Amanda ainda se ofereceu a ir com ela para o banco para trocar a senha. No mesmo dia, à noite, as duas beberam juntas e Amanda descobriu a nova senha - ao confessar o crime, ela disse que Emanuela costumava guardar os números dentro da carteira.
Rosto desfiguradoCom medo de ser descoberta, Amanda pediu ao companheiro, Lucas, para ajudá-la a encontrar alguém para matar Emanuela. Cristiano foi contratado para executar o crime por R$ 1500, sacados da conta da própria vítima. No dia do crime, Emanuela ficou na casa de Amanda, no Pero Vaz, bebendo, até que Lucas e Cristiano foram até lá e a levaram para uma localidade conhecida como Curva da Morte, onde Emanuela foi morta, na noite de 18 de maio. O corpo de Emanuela, que era moradora da Barra, foi encontrado carbonizado na avenida Ulisses Guimarães, em frente ao Condomínio Moradas do Sol, no bairro de Sussuarana, no dia 19 de maio. Emanuela tinha queimaduras no rosto e em diversas partes do corpo, além de um ferimento provocado por instrumento perfuro-cortante no pescoço. Emanuela foi morta por asfixia, depois de ter o pescoço cortado com uma lâmina de barbear, e também sofreu queimaduras por ácido, pois os bandidos queriam evitar seu reconhecimento. A própria Amanda comprou o ácido. A polícia solicitou a quebra do sigilo bancário da vítima para descobrir quando foi roubado dela. Emanuela tinha três imóveis alugados em bairros nobres e vivia de renda. Na casa de Amanda, a polícia encontrou R$ 6 mil em mercadorias e os investigadores querem saber quanto exatamente ela sacou da conta da vítima. * Com informações do repórter Caíque Santos Matéria original: Correio 24h Moradora da Barra encontrada carbonizada na Mata Escura foi morta a mando de amiga
Trio confessou crime depois de ser preso pela polícia |
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