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SALVADOR

Morre sambista baiana Claudete Macêdo, aos 89 anos

Claudete se consagrou no samba baiano cantando na Cantina da Lua, restaurante no Centro Histórico de Salvador

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Redação iBahia

28/01/2023 às 10:36 • Atualizada em 28/01/2023 às 10:53 - há XX semanas
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					Morre sambista baiana Claudete Macêdo, aos 89 anos

A sambista Claudete Macêdo, grande nome do samba na Bahia, morreu na noite de sexta-feira (27), aos 89 anos. Jornalistas e admiradores da trajetória e vida de Claudete manifestaram seu pesar nas redes sociais.

Segundo informações divulgadas pela filha de Claudete, Olidelma Macêdo, a sambista teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) há seis anos e sofria com sequelas da doença. Por causa desse incidente, a cantora tinha problemas crônicos e foi diagnosticada com pneumonia, o que levou a sua morte.

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O jornalista e escritor Carlos Leal, escrevia a biografia de Claudete e estava em constante contato com a sambista. Em nota, ele confirmou a morte da artista e lamentou a perda deste grande nome do samba baiano. "Viva o Samba da Bahia, Viva Dona Cleudete Macêdo, patrimônio CULTURAL da nossa Bahia.
Vá em paz, amiga Claudete! Nós, aqui, lembraremos de você!", escreveu.

Durante a última edição da Bienal do Livro, o jornalista fez questão de falar sobre Claudete e a importância de sua trajetória. O livro biográfico que conta a vida da sambista ainda será lançado, porém, sem a presença de sua maior homenageada. "Mas a história de Claudete é tão incrível, que não pode ser esquecida", finaliza o escritor.


				
					Morre sambista baiana Claudete Macêdo, aos 89 anos

A colunista Wanda Chase também se manifestou diante da morte de Claudete. "A Bahia perde mais uma voz", lamentou a jornalista em uma postagem no instagram.

Trajetória

Nascida em 26 de outubro de 1933, Claudete canta desde criança e em seu início de carreira cantava em bares e boates em todo lugar de Salvador. Em entrevista ao pesquisador Raimundo Dalvo da Costa Silva, Claudete contou que sua mãe, preocupada, chegou a pagar o cachê dos shows a filha para evitar que ela tocasse em algumas boates.

Apesar da curta discografia, a sambista fez história quando começou a cantar no carnaval de Salvador. Através do rádio e da famosa Cantina da Lua, restaurante de Clarindo Silva, no Centro Histórico de Salvador, foi que Claudete conheceu parcerias que marcaram sua carreira.

Foi lá que a sambista conheceu Zé Pretinho, com quem gravou, em 1960, o compacto duplo “Carnaval de Boa Terra”. É neste trabalho que está o maior sucesso da carreira de Claudete, a canção “Flor de Laranjeira”, pela qual é lembrada até hoje.

Também em entrevistas, a sambista falava do disco com orgulho, uma vez que foi um sucesso de vendas. Além das composições para o Bloco Filhos de Ghandi, Claudete também foi a primeira mulher a cantar no bloco Vai Levando.

Ela também participou de vários afoxés, como “Os Filhos do Morro”, “Os Internacionais”, “O papagaio” e o “Lá vem elas”.

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