O Ministério Público do Estado da Bahia divulgou nota nesta terça-feira (20) informando que o sequestro de uma promotora de uma comarca do interior baiano e de uma juíza de outro estado do Nordeste não tem relação com os cargos das duas, segundo apontam inicialmente as investigações. O MP informa também que "adotou imediatamente todas as providências cabíveis" e que está acompanhando "atentamente" as investigações, que seguem sendo feitas sob sigilo pelo Comando de Operações Especiais (COE) e Departametno de Inteligência da Polícia Civil. A promotora e a juíza sofreram um sequestro relâmpago na noite da quinta-feira (15) na rua Amazonas, na Pituba, e foram liberadas cerca de 12 horas depois - primeiro a juíza e depois a promotora, que ainda sofreu um estupro. Os ladrões usaram os cartões de crédito das vítimas para fazer compras. A Polícia Civil não divulgou mais detalhes dos casos e procura os três suspeitos. O governador Jaques Wagner comentou o assunto. "Acompanhamos todas as informações e estamos com várias operações na rua para prender os responsáveis por esse crime, esse absurdo. Porém, é uma decisão das vitimas revelar os nomes, porque é uma questao também de preservação". O governador ainda deu mais detalhes sobre o crime. "Elas estavam saindo de um bar, um restaurante, por volta das 21h, 21h30, e foram assaltadas, primeiro por dois, depois se incorporou mais um. Ficaram 12 horas, fizeram compras com cartão, roubaram coisas". Wagner comentou ainda que se solidariza com as pessoas que sofreram a violência e disse que "não vai esmorecer no combate à banalização da vida que a gente vive hoje na modernidade". Confira a íntegra da nota divulgada pelo MP O Ministério Público do Estado da Bahia informa que, após ciência de prática delituosa que teve como vítimas uma promotora de Justiça local e magistrada de outro estado da federação na noite da última quinta-feira (dia 15), em Salvador, adotou imediatamente todas as providências cabíveis, bem como continua mobilizado, acompanhando atentamente as investigações desdobradas em sigilo pelo Comando de Operações Especiais (COE) e Departamento de Inteligência da Polícia Civil. De acordo com o apurado inicialmente, o evento não guarda qualquer vinculação com a condição funcional das vítimas. Matéria original: Correio 24h Ministério Público diz que crime não tem a ver com cargos de juíza e promotora
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade