Das 41 ambulâncias do Samu em atividade em Salvador, somente oito se enquadram no chamado suporte avançado – ou seja, contam com médicos. As outras 33 tem o condutor e enfermeiro ou técnico de enfermagem. “Não se tem como pagar por 41 ambulâncias com médicos dentro. Isso não existe em lugar nenhum”, afirma o coordenador do serviço, Ivan Paiva. Segundo Ivan, as 41 ambulâncias ficam distribuídas nas 12 bases de Salvador, em Itapuã, na FTC (Paralela), na Unijorge (Paralela), Hospital Geral Roberto Santos, Boca do Rio, Pau Miúdo, Dendezeiros, Cajazeiras, 5º Centro de Saúde (Barris), Bahia Marina (Avenida Contorno), Periperi e Valéria.
Leia também:Por segurança, Samu só atende vítima de tiro na Bahia com apoio da PM O presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância do Estado da Bahia (Sindcaeb), Vanderson Lima, contesta os números. “O Samu hoje deveria ter 41 ambulâncias rodando para atender a população de Salvador e isso não está acontecendo. Há mais de dois anos está rodando com 28 a 30 ambulâncias. Já foram descentralizadas dez bases” diz. Vanderson também nega que haja oito ambulâncias de suporte avançado. “Hoje, devem rodar umas cinco ambulâncias com médico. As de Periperi, Roberto Santos, Paralela, Jorge Amado e Pau Miúdo”, diz.
Oito das 41 ambulâncias do Samu contam com médicos nas equipes |
Não se tem como pagar por 41 ambulâncias com médicos. Isso não existe em lugar nenhum Ivan Paiva, Coordenador do SamuPara ele, a demora na chegada vai além do contato com a Polícia Militar, já que Vanderson considera insuficiente o número de unidades disponíveis à população. “As ambulâncias estão paradas dependendo de profissionais, principalmente condutor de ambulância, que já tem uma quantidade que foi qualificada, mas não foi chamada”, declara.
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