Após reunião com o Comando da Polícia Militar na manhã desta segunda-feira, os ônibus voltaram a circular no fim de linha da Ribeira a partir das 12h. A reunião pretendia discutir a segurança dos rodoviários após um coletivo da empresa Praia Grande ter sido incendiado na última sexta-feira (3) e um cobrador ficar com 75% do corpo queimado.
Segundo informações do diretor do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota, o comando da PM garantiu que daria total apoio presencial e prático da polícia militar e assumiu o compromisso de colocar na área forças táticas, Rondesp, Gêmeos, Águia e Cavalaria, além da base móvel no final de linha da Ribeira.
De acordo com Mota, o apoio foi oficializado, e eles registraram os pontos críticos que tem sofrido conflitos diariamente, especialmente em feriados e em 'períodos de verão', a exemplo dos bairros da Mata Escura, Valéria e Vale das Pedrinhas. Desde o início do ano, o sindicato vem cobrando uma estratégia mais eficiente da SSP para controlar ataques de vândalos e garantir a segurança de seus funcionários e vários ofícios já tinha sido enviados ao Governo e Prefeitura solicitando audiência e reforço na segurança. “A segurança é dever do Estado. A gente socializou essa responsabilidade”, disse Mota.
Ataque
O cobrador Everaldo de Oliveira Silva, 62 anos, teve 75% do corpo queimado durante um protesto no bairro da Ribeira na manhã de sexta-feira (3) e foi transferido na noite de sábado do Hospital Geral do Estado (HGE) para o Hospital Teresa de Lisieux, depois de passar por uma cirurgia de reconstrução de tecidos da pele.
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), o rodoviário está consciente e não corre risco de morte. Everaldo ficou ferido depois de um grupo invadir um ônibus da Praia Grande e atear fogo ao coletivo. Um jovem de 22 anos também se feriu na ação criminosa.
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