O empresário Paulo Sérgio Costa Pinto Cavalcanti foi preso nesta segunda-feira (22) ao desembarcar no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, pela Operação Alquimia da Polícia Federal. Ele estava na Espanha e foi apontado como o mentor do esquema de sonegação fiscal desarticulado pela polícia. Paulo Sérgio é um dos donos do grupo Sasil, principal investigado pela Operação Alquimia, que investiga organização criminosa suspeita de sonegar R$ 1 bilhão em impostos devidos por empresas do setor químico. Ele prestou depoimento na sede da PF e deve ser encaminhado ainda nesta segunda para o presídio de Salvador. A empresa Sasil divulgou uma nota oficial em que diz que "algumas ações policiais cautelares foram injustamente deflagradas em desfavor de nossa empresa". Segundo a Sasil, as medidas foram cumpridas com " colaboração" da empresa. Na nota, a empresa ainda diz que está tomando "todas as medidas cabíveis" para a situação, dizendo que as medidas policiais apresentam "ilegalidade manifesta". "Estamos certos de que todos os fatos serão devidamente esclarecidos e que prevalecerá a retidão de conduta com que atuamos em nossas atividades". Operação AlquimiaDeflagrada pela Receita Federal (RFB), Polícia Federal e o Ministério Público Federal no último dia 17, a operação prendeu 24 pessoas, 16 delas em Salvador. Somente 4 permanecem presas. Os presos podem ser indiciados por sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica. A investigação inclui dez empresas do grupo baiano Sasil, um dos principais da área química do país, presente em 12 estados. Uma dessas empresas, que tinha como sócios um pedreiro e um motorista, prováveis laranjas, movimentou R$ 32 milhões entre 1996 e 2009, segundo a Folha Online. Na ilha que foi confiscada na Baía de Todos os Santos, avaliada em R$ 15 milhões, que supostamente pertence ao empresário Paulo Sérgio Costa Pinto Cavalcanti, foram apreendidos 2,4 kg em barras de ouro e barras de prata, em um cofre, quinze jet skis, duas armas, quadriciclos, barco à vela, além de motos e carros de luxo. Por conta do grande número de itens de luxo, ela foi apelidada pelos policiais de "ilha do tesouro", além de algumas armas como um fuzil e uma pistola de uso restrito das Forças Armadas, além de farta munição.
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