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SALVADOR

Padre Francisco foi ordenado em 1999 e passou dois anos na África

Padre desapareceu no domingo quando ia celebrar uma missa

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08/10/2014 às 9:11 • Atualizada em 01/09/2022 às 19:34 - há XX semanas
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O clima de paz e tranquilidade comum no Santuário Mãe Rainha, no Stiep, se transformou em um imenso vazio na terça-feira (7). Os fiéis tentavam entender a perda do padre Francisco. “A gente perdeu um pedaço da gente”, descreveu o comerciante Ernando Peixoto, sobre a perda do capelão. Ernando estava muito emocionado e lembrou de quando o padre o acolheu.

Missa celebrada no Cemitério Campo Santo em homenagem ao Pe. Franscisco
“Ele era psicólogo também, cuidava das pessoas. Como eu tive depressão e síndrome do pânico, ele me ajudou muito”, contou o comerciante. Formado em Psicologia, padre Francisco atendia pacientes em um consultório no Edifício Elite no bairro do Stiep. Nascido em São João del Rei (MG), ele iniciou o curso de formação de padres em Santa Catarina, mas foi ordenado em Salvador, em setembro de 1999, pelo arcebispo emérito dom Geraldo Majella. Tinha quatro irmãos, dois deles também ligados à Igreja: um é padre em Brasília e uma irmã é freira na Bolívia. Antes de concluir o curso de formação para padres, Francisco chegou a ser missionário por dois anos na África. Era também escritor e compositor. “Ele sempre dizia para procurarmos o Deus que está em nosso coração”, disse a irmã Miriam Fuck, que convivia há 13 anos com o padre no santuário. Francisco também foi padre na Paróquia Nossa Senhora da Esperança, também no Stiep. Considerado tranquilo, educado e afável pelos colegas e fiéis, padre Francisco também era reconhecido como um bom ouvinte.

Fiéis e religiosos se despediram do padre na tarde de terça-feira (07)
A professora Lúcia Góes lembrou da última celebração que acompanhou do capelão. Como se identificava muito com a homilia, ela se acostumou a fazer anotações do que ouvia. Mostrando o caderninho onde escrevia as frases do padre, ela citou um trecho. “É fácil ser abandonado pelas pessoas, mas o abandono de Deus não existe. Você é a vinha, produza frutos de amor e de paz. Às vezes a gente se afasta de Deus. Não se encantem com coisas, casas, objetos materiais. Produza o que vale a pena. Dê, compartilhe”.

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