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SALVADOR

Para evitar 'engarrafamento de gente', CCR monta esquema

Contingente de pedestres aumentou, durante toda segunda-feira

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Redação iBahia

03/10/2017 às 12:27 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:43 - há XX semanas
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Após um dia de sufoco, nesta segunda-feira (2) - quando milhares de pessoas se aglomeraram na passarela da Estação Mussurunga que dá acesso ao metrô - nesta terça-feira (3), o fluxo de pedestre foi tranquilo e não houve registro de confusão.
(Foto: Tailane Muniz/CORREIO)
O contingente de pedestres aumentou, durante toda segunda-feira, fez a procura pelo transporte metroviário saltar para 10% além do normal, segundo informou a CCR Metrô, responsável pela administração das estações.
O CORREIO esteve na passarela e ouviu pedestres acerca da mudança envolvendo a integração com os ônibus metropolitanos.
Moradora de Salvador, a funcionária pública Rita Muniz, 46 anos, contou que presenciou a confusão e disse que uma amiga quase se machucou. "Para mim, a mudança foi boa. Mas eles podiam ter colocado uma passarela mais larga antes de alterar essa logística", pontua.
Rita, que mora em Salvador, trabalha em Villa de Abrantes, na Região Metrópolitana (RMS) e precisa atravessar a passarela diariamente. "Infelizmente, as mudanças são necessárias, daqui a pouco as pessoas acostumam", opina.
A estudante Thamiris Vaz, 27, também faz a travessia todos os dias para ir à faculdade, na região de Lauro de Freitas. "Pra mim, foi tranquilo. Mas o metrô não serve para todo mundo, tem gente que vai acabar sofrendo com isso. O pessoal que vai pra longe, onde o metrô não alcança, por exemplo", pondera a estudante.
Quem também acha que muita gente está insatisfeita é a cabeleireira Marina Souza, 39. "As pessoas que vão pra o Centro, Praça da Sé, não são contempladas. Terão que descer e pegar outro ônibus. Até o tempo que a gente perde acaba sendo maior" comenta.
Segundo Marina, a passarela precisa ser trocada. "Ontem foi coisa de doido, pensei que alguém fosse despencar mesmo. Eles precisam mudar isso logo".
O CORREIO permaneceu cerca de meia hora na passarela e não observou um fluxo além do comum. Pelo menos três funcionários da CCR fazia o ordenamento dos pedestres na estrutura, que passa por obras.

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