Apesar de repetir em todas as entrevistas que não tem “paixão nem por trilhos, nem por pneus”, o governador Jaques Wagner (PT) não esconde que prefere o modelo sobre trilhos para ser implantado na avenida Paralela para a Copa do Mundo. “Se o BRT for escolhido, nós estaremos escolhendo um modal com a vida mais curta. Paraná fez BRT e agora está construindo metrô”, analisou ontem, antes de um encontro de comércio exterior no Centro de Convenções. No entanto, ele nega que haja um impasse entre governo e prefeitura, como anunciaram os secretários Zezéu Ribeiro e João Leão. “Não tem diferença entre governo e prefeitura. Tenho convicção que as pessoas querem estabelecer consenso. Não sei porque escolher a guerra entre dois modais. Não tem guerra. Tem complementaridade de sistema”, explicou. O projeto estadual prevê trilhos alimentados por BRT. Já a proposta municipal defende um BRT provisório, que evoluiria para metrô após a Copa do Mundo. Para o governo federal liberar o dinheiro para a obra, precisa haver um acordo entre as duas esferas. Pelo cronograma original, o projeto final já deveria ter sido apresentado desde abril. Wagner disse ainda que pretende ir hoje a Brasília para conversar com a presidente Dilma Roussef (PT), a quem ele diz já ter apresentado a proposta de trilhos para a avenida Paralela. “Se ela me disser que não vai investir dinheiro no metrô, tudo bem”, complementou.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade