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SALVADOR

"Parece que foi acidente", diz delegada sobre queda de garoto

Guilherme Oliveira, 5 anos, morreu após cair do 6º andar de edifício

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24/11/2015 às 15:12 • Atualizada em 01/09/2022 às 6:12 - há XX semanas
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A polícia acredita que a morte do garoto Guilherme Oliveira Yokoshiro, 5 anos, que caiu do 6º andar em Brotas, pode ter sido um acidente. A informação foi divulgada pela titular da 6ª Delegacia (Brotas), Maria Dail, no final da manhã desta terça-feira (24), que já analisou as imagens do circuito de monitoramento do Edifício Morena Rosa. Apenas as imagens da área do parquinho, onde o corpo do garoto teria caído, ainda estão sendo melhoradas. “Ainda é cedo para a polícia dizer realmente o que aconteceu, estivemos la no local, ouvindo pessoas, aparentemente parece que foi um acidente”, disse. Maria Dail confirmou que o pai do garoto, o engenheiro Rafael Yokoshiro, passou cerca de duas horas fora de casa e que a criança deve ter caído no período em que estava sozinho. “Por volta de 1h42, ele sai tranquilo, de bermuda e boné. A gente vê ele saindo com o carro. E depois a gente vê ele voltando, por volta das 3h40. Calcula-se que a criança caiu por volta das 3h, 3h30, pouco antes de ele (o pai) chegar em casa”, afirmou.

Polícia esteve no prédio na manhã desta terça para analisar imagens de câmeras e ouvir vizinhos
(Foto: Amanda Palma)

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Depois de chegar em casa, Rafael sai novamente. “As imagens mostram quando ele chega em casa, no elevador, e cerca de dois minutos depois, ele volta depressa, desesperado, provavelmente quando ele viu o corpo da criança lá embaixo. A gente está tentando aperfeiçoar a imagem do parquinho que, infelizmente, não está boa”, disse a delegada. Após descer, segundo a delegada, as imagens mostram Rafael voltando com o corpo para casa. É nesse momento que os vizinhos se mobilizam e ligam para a polícia e para o Samu. “Com os gritos do pai, os vizinhos chamam a polícia e o Samu por volta das 4h. A mãe só chega com uma amiga desesperada, mais de 4h. Os vizinhos dizem que eles ficaram trancados no apartamento por alguns minutos”, disse a delegada. Depoimento Até o momento, nenhum familiar foi ouvido, apenas funcionários do prédio e vizinhos, entre eles, uma moradora que ouviu os gritos do pai e ainda avistou o corpo da criança no parquinho. O pai do garoto ainda não foi ouvido pela polícia e a expectativa é de que o depoimento dele seja colhido após o sepultamento de Guilherme, marcado para as 16h, no cemitério Jardim da Saudade. “Eu não estive com ele pessoalmente, mas a minha colega, a doutora Elaine (que fez o levantamento cadavérico) me disse que ele estava muito abalado e não conseguiu falar. Apenas repetia que o filho morreu. Agora está na casa de uma parente, descansando, mas deve ser ouvido ainda hoje”, garantiu Maria Dail. A delegada disse ainda que Guilherme pode ter ficado nervoso ao perceber que estava em casa sozinho e ter cortado a rede de proteção com uma tesoura escolar que foi encontrada no quarto de onde ele teria caído. Rafael e o filho dormiam juntos no quarto do casal, antes de o pai sair de casa. A cama fica próxima à janela onde a rede de proteção foi cortada. A tesoura encontrada no quarto foi levada para perícia. Ainda de acordo com a polícia, o corpo não apresentava lesões e nenhum vizinho ouviu choro de criança antes do acidente, nem presenciou a queda.
Correio24horas

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