Neste final de tarde desta quinta-feira (27), parte dos manifestantes que estavam em frente à Prefeitura decidiu ir para a Estação da Lapa. No local, o grupo fez o "Passe Livre" nos ônibus, parando os coletivos para entrar pela frente. Um pequeno grupo continua na estação em conflito com a Polícia Militar. Os manifestantes bloquearam a entrada da estação e o trânsito no acesso à estação está complicado, informou o órgão de trânsito. A PM fez uma barreira na pista de entrada e saída de coletivos - algumas pessoas, do alto, tentam atingir os policiais com pedras. A PM reage com bombas de efeito moral. Enquanto estavam reunidos em frente à Prefeitura, um grupo havia manifestado o desejo de ir para a estação. "Lapa, Lapa!", gritavam. Mais cedo, os manifestantes entregaram a carta com as reivindicações à Prefeitura e ACM Neto anunciou medidas, durante coletiva de imprensa. Em nota, a Polícia Militar informou que policiais militares acompanharam parte dos manifestantes que seguiam em direção à Estação da Lapa. Segundo a PM, a manifestação da tarde desta quinta-feira (27) aconteceu de maneira pacífica e "a Polícia Militar dialogou e negociou para manter a tranquilidade e a paz, garantindo a liberdade de expressão de todos e preservando a integridade física das pessoas". Por causa da chuva e com a chegada no destino pré-estabelecido pelos manifestantes, a PM avalia que a dispersão aconteceu espontaneamente. A Polícia Militar informou que continuou na Praça Municipal para assegurar o retorno com segurança das poucas pessoas que ainda permaneceram no local. Um grupo com cerca de 20 pessoas seguiu para o Dique do Tororó e começou a apedrejar ônibus. A polícia reagiu com bombas de gás para tentar dispersar. Segundo registro da Central de Polícia, mais cedo dois ônibus também foram depredados no Vale dos Barris. Não há registros de feridos. Caminhada e encontro com prefeitoCerca de 1500 pessoas participaram do protesto nesta quinta-feira (27). O grupo se reuniu no Campo Grande e saiu em caminhada para a Prefeitura Municipal. Pelo caminho, forte policiamento já na avenida Sete de Setembro, onde as lojas fecharam as portas. A carta elaborada pelo movimento Passe Livre foi entregue à Prefeitura, porém não nas mãos do prefeito ACM Neto. Em coletiva de imprensa realizada no Palácio Tomé de Souza, nesta quinta-feira (27), o gestor afirmou que os manifestantes não entraram em consenso para escolher quais pessoas fariam parte do grupo que entregaria o documento. A carta, então, foi protocolada na Prefeitura. Sobre a redução da tarifa de ônibus, o prefeito ressaltou, mais uma vez, que qualquer redução da tarifa deve ser fruto de uma isenção de impostos do governo federal. "A Prefeitura de Salvador, com seus próprios recursos, não tem condições de subsidiar a redução", afirmou ACM Neto. Ele destacou que a tarifa está congelada desde 2012. Medidas foram anunciadas pelo prefeito durante a coletiva. Ele determinou que seja reativado o Conselho de Transportes do Município de Salvador, o que é um dos pedidos presentes na carta do movimento. Segundo o gestor, este será um ambiente privilegiado para o debate e para a participação da sociedade. * Com informações da repórter do Jornalismo do Futuro, do CORREIO, Natália Falcón Fotos: Natália Falcón
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