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SALVADOR

Passeata reúne 500 funcionários baianos dos Correios

Nesta sexta-feira (16) haverá uma assembléia com a categoria baiana para discutir sobre a greve que permanece por tempo indeterminado

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15/09/2011 às 18:20 • Atualizada em 27/08/2022 às 8:44 - há XX semanas
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No segundo dia de greve, a passeata realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia (Sincotelba), reuniu na tarde desta quinta-feira (15) cerca de 500 funcionários, segundo informações de Simone Soares, presidente do Sincotelba. A caminhada teve início na praça da Inglaterra por volta das 15 horas e foi até a Praça Castro Alves. “A passeata foi muito boa e muito tranquila. E para nossa segurança fomos acompanhados por policiais militares”, disse a presidente. Simone informou ainda que nesta sexta-feira (16) haverá uma assembléia com a categoria baiana para discutir sobre a greve que permanece por tempo indeterminado. Os servidores reivindicam um piso salarial de três salários mínimos ou R$ 400 reais incorporados ao salário. "O nosso salário base é de R$ 806 e depois que desconta-se o INSS, FGTS o que sobre é muito pouco. Além disso, somente os carteiros que estão nas ruas recebem adicional, quem realiza trabalho interno não recebe nada", explicou Soares. Sobre a declaração do presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, de que não haverá negociação enquanto houver greve, Simone declara: "Estamos há 45 dias em negociação e isso é tempo mais que suficiente para se chegar a uma proposta satisfatória para os funcionários. A nossa decisão é manter a greve para que haja um acordo". Sobre o funcionamento das agências, a presidente informou que a parte administrativa continua funcionando, assim como a entrega de remédios.
Funcionários dos Correios de todo o país aderiram à paralisação
Contas não serão adiadas A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que não haverá prorrogação de prazos de pagamentos de cobranças não recebidas em função da greve dos Correios. As datas de vencimento, esclarece a Febraban, são determinadas pelas concessionárias de serviços públicos e empresas emissoras dos boletos. Em comunicado, a entidade sugere que os clientes identifiquem os pagamentos recorrentes mensais, ou aqueles eventuais que poderão incidir no período da paralisação e, com essas informações, procurem as agências das concessionárias ou empresas emissoras dos boletos para solicitar a segunda via da cobrança. "A Febraban observa ainda que o DDA – Débito Direto Autorizado, serviço bancário disponível desde 2009, elimina a necessidade do boleto impresso. Podem ser acessados eletronicamente pelos consumidores, sem o risco de extravio da correspondência e a alteração dos dados", diz a nota. As informações são do G1.

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