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SALVADOR

Professores da rede estadual fazem manifestação no Dique

A categoria exige que o governo pague aos professores da rede estadual o reajuste de 22,22% previsto em acordo assinado ano passado

• 25/05/2012 às 11:20 • Atualizada em 28/08/2022 às 5:20 - há XX semanas

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Uma caminhada dos professores da rede estadual, em greve há 45 dias, causa congestionamento na região do Dique do Tororó, na manhã desta sexta-feira (25). Segundo a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), a manifestação começou por volta das 10h40, e os professores ocupam duas das três pistas da via, impedindo a circulação de veículos no local. A categoria exige que o governo pague aos professores da rede estadual o reajuste de 22,22% previsto em acordo assinado ano passado. Entretanto, o Executivo concedeu o aumento sugerido apenas para um quadro especial – que reúne os professores do chamado magistério. Os demais recebem 6,5%, igual a todos os servidores do estado. Mais de 1 milhão de estudantes estão sem aula em toda a Bahia, e a Secretaria de Educação estima que as escolas da rede estadual estão funcionando normalmente em 230 municípios baianos. Na terça-feira (21), o governador Jaques Wagner declarou que os professores grevistas podem passar mais um mês sem salário se não retornarem ao trabalho. Ele reforça que está no limite da Lei da Responsabilidade Fiscal e não cederá os 22% reivindicados pela categoria. "Se eu desse para os professores, teria que dar para todos os servidores. Aí, era melhor fechar o Estado e entregar a chave", afirmou o governador na ocasião. Rede ParticularOs professores da rede particular também ameaçam entrar em greve. Segundo o Sindicato dos Professores da Bahia (Sinpro-BA), professores de pelo menos 20 escolas particulares paralisam as atividades nesta sexta-feira (25). Uma assembleia que decide os rumos do movimentos teve início às 8h no Colégio Dois de Julho. Cristina Souto, diretora de comunicação do Sinpro, informou que não houve acordo na última quarta-feira (23) onde se completou a oitava mesa de negociações entre docentes e empresários. O percentual de aumento reivindicado pelos professores é de 10% do ganho real mais 4,88% de correção da inflação pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Porém, os empresários, ofereceram o reajuste de 5% ignorando às 58 reivindicações da pauta, que inclui saúde, segurança e condições de trabalho, entre outros. A diretora informou ainda que não há certeza de que haverá greve na rede. “É difícil prever este tipo de coisa. Vai depender muito das forças internas das escolas. Só após a assembleia é que poderemos saber. Mas, se o indicativo de greve for aprovado, ela começa imediatamente”, acredita a docente.

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