Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (13), os membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) votaram contra a proposta oferecida pela prefeitura na última segunda-feira (10). Apesar da rejeição, a categoria volta às atividades nesta sexta-feira (14) após paralisação de 48 horas. A Secretaria Municipal da Educação (SMED) propôs 2% de aumento retroativo a maio, mais 4,59% em outubro e 1,38% em dezembro, totalizando um reajuste de 7,97%. De acordo com Marilene Betros, diretora da APLB, o percentual total corresponde ao valor desejado pela categoria, mas o sindicato exige que ele seja pago integralmente a partir de maio. Os 7,97% correspondem ao reajuste indicado pelo Ministério da Educação para cumprimento do piso nacional. A assembleia de hoje aconteceu no ginásio dos bancários, por volta de 15h. Os professores discutiram por cerca de 3 horas antes de votar contra a proposta. Após a paralisação de 48 horas, a classe deve retornar às atividades a partir de amanhã. Também segundo Marilene Betros, neste retorno os professores devem conversar sobre a situação das reivindicações com os alunos e os seus pais. A categoria entra em recesso no dia 20 deste mês e tem assembleia marcada assim que retornarem, no dia 9 de julho. Servidores municipaisEnquanto a APLB anuncia a volta aos trabalhos da categoria, o Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) mantém a greve que teve início na última segunda-feira (10). Para os membros deste sindicato a prefeitura ofereceu reajuste de 6,59% escalonado, sendo 2% em maio e o complemento em novembro deste ano - proposta que também foi recusada em assembleia nesta quarta-feira (12). "Esse reajuste foi rejeitado, pois, além do fato de ser parcelado, não nos traz nenhum ganho real. Como podemos trabalhar direito e desistir da nossa luta, que é legítima e está dentro da lei, se não temos como dar condições dignas de sobrevivência às nossas famílias e não contamos com justas condições de trabalho?”, diz o diretor do Sindseps, Everaldo Braga. Marilene Betros esclarece que a diferença de mais de 1% entre as propostas para a APLB e ao Sindseps se deve a recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica, que garante aos professores um reajuste maior. Os dois sindicatos protestaram ontem nas ruas do Centro, partindo da Ladeira dos Aflitos e chegando à Fonte Nova. Servidores realizaram uma caminhada que terminou no início da tarde e causou um congestionamento na região, segundo informou o Sindseps. Matéria original: Correio 24h Professores da rede municipal rejeitam nova proposta de aumento
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade