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SALVADOR

Professores municipais decretam estado de greve

Sindicato agendou paralisação de 72h entre os dias 27 e 29 de maio; Secretaria Municipal de Educação considerou decisão "precipitada"

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21/05/2015 às 21:21 • Atualizada em 28/08/2022 às 11:32 - há XX semanas
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Os professores da rede municipal de ensino de Salvador decidiram entrar em estado de greve durante assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (21), no Ginásio dos Bancários, no bairro dos Aflitos. Ao fim do encontro, o grupo realizou uma caminhada em direção à sede da Prefeitura, na Praça da Sé. Além do protesto desta quinta, a classe programou uma paralisação de 72 horas, entre os dias 27, 28 e 29 de maio. A Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB) afirma que apresentou, no dia 7 de abril, uma pauta de reivindicações com cláusulas econômicas, pedagógicas e políticas. Eles pedem também um reajuste salarial de 13,1%, mais 6,41% referente à correção da inflação. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação afirmou que considera precipitada a paralisação agendada pelos professores e que já está há 22 dias negociando com o sindicato. "A Secretaria Municipal de Educação iniciou há 20 dias as negociações sobre os 33 pontos da pauta apresentada pela APLB e considera precipitada a paralisação dos professores, que vai prejudicar 140 mil crianças e jovens na cidade justamente num momento em que a cidade enfrenta um momento difícil em função das chuvas. A secretaria faz um apelo para que os professores não façam paralisação, já que está havendo avanços nas negociações, e mantém as portas abertas para continuar o diálogo com a categoria", concluiu. Uma nova reunião entre as duas partes está marcada para a próxima terça-feira (26), na sede da Secretaria. A APLB agendou uma nova assembleia geral da categoria no dia 2 de junho.
Atos públicosO sindicato organizou diversos atos para os dias das paralisações. Na manhã da quarta-feira (27), será realizada uma aula pública na Praça Nilton Rique, localizada em frente ao Shopping da Bahia. Na quinta-feira (28), os professores farão uma caminhada até o Ministério Público, no Centro Administrativo (CAB), para entregar uma carta denunciando a estrutura física das escolas municipais. E, na sexta-feira (29), o Sindicato se reunirá à paralisação nacional contra o Projeto de Lei da Terceirização e as Medidas Provisórias 664 e 665, que mudam as regras para a concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas.
* Com colaboração de Pedro Enrique Monteiro, participante da 8ª turma de Correio de Futuro
Correio24horas

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