No retorno das aulas na Escola Municipal Esperança de Viver, em Castelo Branco, na manhã desta sexta-feira (20), pais de alunos lembraram da
professora Sandra Denise Alfonso, morta dentro da unidade de ensino. "Era uma ótima pessoa, a gente conversava muito", afirmou a dona de casa Joana Machado da França, 40. Uma reunião com os país e os alunos aconteceu desde o início da manhã. O clima era de tristeza entre os alunos e funcionários, que evitaram comentar o assunto. Há uma semana, a professora e vice-diretora da unidade, Sandra Denise Costa Alfonso, 40, foi morta pelo esposo, o major Valdiógenes Almeida Junior, 45, subcomandante do 3º Grupamento de Bombeiros Militar, no Iguatemi. A escola Esperança de Viver possui cerca de 200 alunos, distribuídos em turmas do Ensino Fundamental I. Ainda na sexta-feira em que ocorreu o crime, o secretário de Educação Guilherme Bellintani afirmou que a Smed está prestando toda assistência necessária com auxílio psicológico e assistentes sociais, tanto aos familiares da professora Sandra Denise, como as alunos e professores da escola. Joana foi levar a filha Jeane, de 6 anos. "Ela está bem, mas eu quis trazer para que ela converse também com a psicóloga, porque eu acho que é bom. A gente tem que ir levando a vida", disse.Já para Simone Alves, 29, o clima na escola deve ser diferente daqui pra frente. "Essa escola nunca mais será a mesma.Ela era uma ótima mulher, foi uma coisa triste, um pânico nessa escola", disse.
As duas filhas de Jeane, de 6 e 4 anos, ficaram abaladas com a situação. "Eu conversei em casa, mas elas choraram muito, ficaram muito tristes", contou. Pais e alunos participam de uma reunião com uma psicóloga na manhã desta sexta. Funcionários da escola não quiseram falar com a reportagem.