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SALVADOR

Relatório aponta atuação de cartel em licitação do metrô baiano

Documentos apreendidos pelo Conselho de Defesa Econômica indicam que investigações revelam também mais quatro capitais

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18/08/2013 às 16:07 • Atualizada em 01/09/2022 às 1:06 - há XX semanas
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As investigações sobre o cartel que operou em licitações de trens e metrô no estado de São Paulo e no Distrito Federal podem se estender a outras cinco capitais do país: Cuiabá, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Ao menos é o que indicam os documentos apreendidos pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).Uma matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo conta que o material dessas cidades foi conseguido através de operações de busca e apreensão realizadas no mês de julho em dez empresas acusadas pela multinacional alemã Siemens de participação em esquema para fraudar concorrências.
Os documentos ainda estão em análise do Cade, que garante apurar com rigor caso encontre "indícios de cartel em outras licitações, mercados ou localidades". O Conselho, que é vinculado ao Ministério da Justiça, já chegou a ser acusado pelo governo de São Paulo de dirigir as investigações com o objetivo de atingir a oposição. Ainda segundo o Cade, o inquérito focou inicialmente a atuação do esquema em São Paulo e Brasília, porque só nessas cidades a Siemens admitiu ter participado do cartel. Graças ao acordo com a entidade, a multinacional, que foi a delatora do esquema, terá anistia administrativa.
Além disso, documentos relacionados as cidades de Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador foram encontrados pelo Cade nos escritórios de quatro empresas (Alstom, Bombardier, Mitsui e T' Trans).
Na capital baiana, o consórcio realizado pela Siemens e as construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez venceu, em 1999, a licitação para implantar o metrô, que até hoje segue inoperante e já consumiu mais de R$ 1 bilhão. O caso fez o Ministério Público Federal e a polícia apontarem fraude na concorrência. De acordo com a tese, o consórcio liderado pela multinacional pagou para a empresa vencedora deixar a disputa.

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