A repórter fotográfica do CORREIO Marina Silva foi detida no final da manhã desta quinta-feira (11), durante a cobertura da morte de um policial militar da Rondesp no bairro de Tancredo Neves, em Salvador. A repórter do CORREIO foi acusada por um dos policiais de cometer desacato, enquanto acompanhava a remoção do corpo do sargento Fábio Nascimento Cintra. O militar que deu voz de prisão a jornalista afirmou que Marina Silva o teria xingado. A repórter negou e disse que não ofendeu o policial. Ela foi impedida de continuar acompanhando o caso do assassinato e foi conduzida para o 11ª Delegacia Territorial (Tancredo Neves). Após prestar esclarecimentos, Marina foi liberada em seguida. RepercussãoO Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), através da sua presidente, a jornalista Marjorie Moura, se manifestou sobre o assunto através de nota: "A jornalista estava no pátio do edifício, próximo a uma guarnição da PM, e pediu que um dos policiais se voltasse para não ter seu rosto fotografado. Teve inicio uma discussão e o PM alegou que havia sido desacatado. Um dos policiais deu um tapa na câmara, a profissional levantou a máquina para o alto, mas o PM torceu o braço de Marina Silva, que gritou de dor. Ele a soltou e agarrou pela gola da camisa, puxando-a na direção da viatura. Ela pediu que a soltasse, foi atendida, mas entrou na viatura e foi levada para a 11ª CP. Os integrantes da guarnição e a jornalista foram ouvidos, e esta liberada depois do delegado firmar o termo circunstanciado."
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