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SALVADOR

Rodoviários fazem protesto no CAB após passeata na Av. Paralela

Protesto foi realizado após a morte do cobrador Djailson Miranda dos Reis, 35 anos, durante um assalto a ônibus

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03/06/2015 às 12:50 • Atualizada em 30/08/2022 às 8:37 - há XX semanas
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Os rodoviários metropolitanos fazem uma manifestação nesta quarta-feira (3) em frente ao prédio da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Eles protestam contra a morte do cobrador Djailson Miranda dos Reis, 35 anos, durante um assalto a ônibus em Lauro de Freitas na noite desta quarta (2).

Caminhada de rodoviários ocupou faixas da Avenida Paralela
Os protestos por segurança começaram pela manhã, por volta das 6h, com passeatas de rodoviários das empresas ODM, BTM, Dois de Julho e Costa Verde. Por conta das manifestações, cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS) estão sem ônibus. O trânsito na Avenida Paralela ficou congestionado durante toda a manhã. O Sindicato dos Rodoviários da Bahia reclamou da falta de segurança no transporte público e demonstrou solidariedade aos colegas. "A falta de segurança que vivemos hoje no transporte público na Bahia é lamentável. Queremos prestar nossos sentimentos à família do companheiro e a todos os rodoviários metropolitanos", disse Fábio Primo, vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários da Bahia.

Segundo Primo, essa é a segunda morte de um rodoviário neste ano. O primeiro aconteceu no bairro da Ribeira, em abril, quando o cobrador Everaldo de Oliveira Silva, 62 anos, teve o corpo queimado durante um protesto de moradores.Ainda de acordo com o Sindicato dos Rodoviários, até o dia 31 de maio, foram registrados 796 assaltos a ônibus em Salvador. "Chegou a acontecer 17 assaltos em apenas um dia neste ano. Esse número é assustador. Estamos com medo de sair para trabalhar. Não temos mais a quem recorrer", comentou. Segundo Fábio Primo, a categoria já realizou reuniões para discutir segurança com a Polícia Militar e com o secretário de Segurança Pública, Mauricio Barbosa. "Vamos ter de chegar até o governador e exigir que ele apresente uma política verdadeira para a categoria", concluiu.
Correio24horas

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