Rodoviários pedem intervenção da Agerba e da Prefeitura

O Sindicato dos Rodoviários no Estado da Bahia estão pedindo a intervenção da Agerba e da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut), nas negociações com os empresários. A nona rodada de negociação entre representantes do Sindicato dos Rodoviários e empresários do setor de transporte urbano de Salvador, realizada na manhã desta terça-feira (21), terminou sem acordo. O diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota, informou ao iBahia que um ofício foi enviado para a Agerba e para a Prefeitura desde a oitava rodada de negociação falando sobre a preocupação da categoria e pedindo ajuda para que seja alcançada uma proposta real, mas até agora não houve intervenção. Quanto a possível greve, Mota afirma que o sindicato quer evitar que ela aconteça. "A gente está tentando ver se não chega a esse ponto, mas estamos preparados para isso", pontua. Os rodoviários pedem um aumento salarial de 15%, além de ticket alimentação de R$ 15 trinta dias por mês e nas férias, assistência médica e odontológica para titulares e dependentes, gratificação de Carnaval, fim da cobrança de avarias, das terceirizações e da dupla função, além de redução da jornada para 6h sem redução de salário. Por outro lado, os empresários oferecem reajuste de 3,21%. Outra reunião entre os rodoviários e a Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário da Bahia (Abemtro) está marcada para a tarde desta terça (21), no Edifício Liz Empresarial, no Caminho das Árvores. As propostas dos empresários serão repassadas aos rodoviários amanhã em duas assembleias no Sindicato dos Eletricitários do Estado da Bahia (Sinergia): uma 9h e outra 15h, quando deverá ser decidido se a categoria aceita ou rejeita o resultado das negociações. Caso a decisão seja uma negativa, é possível que os rodoviários optem por novas paralisações ou até mesmo decretem greve geral. *Com informações do Correio 24h