A 19ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começará nesta terça-feira (18). Em Salvador, o serviço acontecerá de segunda a sexta-feira (exceto feriado), das 8h às 17h, e será realizado em 126 salas de vacinação das unidades básicas e saúde da família. A meta é proteger pelo menos 90% das mais de 673 mil pessoas que são público-alvo da ação.
Os primeiros a serem vacinados serão os trabalhadores de saúde de qualquer área ou setor público ou privado. Eles precisam apresentar algum documento que comprove o vínculo laboral, além da caderneta de vacinação e de documento de identificação oficial com foto, para receber a vacina. São aceitos como comprovantes a carteira do conselho de classe, contracheque ou crachá.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a estratégia é atender esse público até a quinta-feira (20). Este ano, os professores também serão imunizados e, assim como os profissionais da área de saúde, precisam comprovar o vínculo laboral para receber a vacina. O restante da população será imunizado a partir da segunda-feira (24) até o dia 26 de maio.
Devem ser vacinadas pessoas a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres que ganharam bebê nos últimos 45 dias), portadores de doenças crônicas e a população carcerária.
Em nota, a Secretaria informou que a medida pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias e até 75% a mortalidade global por complicações da influenza. "Em 2016, foram registrados 505 casos de doenças causadas por vírus respiratórios em Salvador. Até o momento, a Vigilância Epidemiológica do município contabilizou 71 ocorrências desta natureza", diz o comunicado.
Confira a lista dos portadores de doenças crônicas com indicação para vacinação:
Categoria de risco clínico
Doença respiratória crônica: Asma em uso de corticoides inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave); DPOC; Bronquioectasia; Fibrose cística; Doenças intersticiais do pulmão; Displasia broncopulmonar; Hipertensão arterial pulmonar; Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.
Doença cardíaca crônica: Doença cardíaca congênita; Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade; Doença cardíaca isquêmica; Insuficiência cardíaca.
Doença renal crônica: Doença renal nos estágios 3, 4 e 5; Síndrome nefrótica; Paciente em diálise.
Categoria de risco clínico: Indicações
Doença hepática crônica: Atresia biliar; Hepatites crônicas; Cirrose.
Doença neurológica crônica: Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica; Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares; Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; Deficiência neurológica grave.
Diabetes: Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.
Imunossupressão: Imunodeficiência congênita ou adquirida; Imunossupressão por doenças ou medicamentos; Anemia falciforme.
Obesos: Obesidade grau III.
Transplantados: Órgãos sólidos; Medula óssea.
Portadores de trissomias: Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Síndrome de Wakany, dentre outras trissomias.
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Redação iBahia
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