Em assembleia realizada nesta quinta-feira(31), os servidores municipais decidiram manter a greve deflagrada no dia 15 de março. Após a decisão, um grupo realizou uma caminhada que partiu dos Aflitos, às 10:30 e chegou na prefeitura por volta das 14h.Os diretores do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindsepes) se reuniram com um representante da Secretária de Relações Institucionais, Osni Bonfim. “ Discutimos sobre o plano de saúde, reajustes de 17% e melhoria no trabalho nas unidades de saúde”, disse o assessor de comunicação do Sindsepes, Geremias Silva.Os servidores também pediram o desbloqueio dos salários. A prefeitura divulgou que que os dias não trabalhados devem ser descontados já neste mês, pagando aos servidores que aderiram à greve o salário proporcional até o quinto dia útil do mês.Além do reajuste salarial os servidores pedem aumento percentual de recomposição-valor acrescido ao salário de acordo com o tempo de serviço. “O último reajuste aconteceu na gestão João Henrique e foi de 7,41%. Já a última recomposição foi em 2014”, afirmou Geremias.“As portas estão abertas para a negociação. Já nos reunimos por três vezes para discutir os 159 itens da pauta. Mas a Prefeitura só pode oferecer qualquer tipo de reajustes após a análise do desempenho da arrecadação do primeiro quadrimestre”, destacou a secretária de Gestão, Sônia Magnólia em nota da prefeitura.De acordo com o sindicato, esperar o balanço do quadrimestre até maio implicaria em não receber aumento salarial. “No próximo dia dois de abril já não podemos receber reajuste por conta da lei eleitoral, que príbe que o gestor faça reajustes”, disse Geremias. A nova rodada de negociações, que aconteceria na segunda (04) com o objetivo de dialogar com a categoria na sede da pasta, foi antecipada para a sexta-feira (01), a partir das 10h, na sede da pasta, nos Barris.
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