Em greve desde o dia 7 de julho, os servidores municipais garantem que não irão desocupar a Câmara Municipal, onde estão desde ontem, por toda a semana, além de manter a paralisação até que prefeitura e legislativo aprovem o Plano de Cargos e Salários de R$ 96 milhões. Os servidores pedem 40% de aumento. A prefeitura já sinalizou que pode pedir ajuda policial, já que a greve foi considerada ilegal pela Justiça na última semana e, mesmo assim, segundo a prefeitura, os grevistas estão impedindo o acesso de servidores que querem retornar ao trabalho com piquetes e bloqueios com cadeados e chaves. Os servidores dizem que a ameaça não os incomoda. Para os grevistas, a alegação da prefeitura de que a aprovação do Plano iria ultrapassar o limite da Lei ad Responsabilidade Fiscal não é correta e o PCCV seria inteiramente viável. "O plano de cargos foi construído com representantes dos servidores e da própria prefeitura", diz André Bonfim, membro da comissão de greve dos servidores. Para Edinei Reis, o prefeito João Henrique deveria entrar em acordo com os servidores de maneira pacífica. "Não acreditamos que seja opção do prefeito encerrar sua gestão com a utilização de força policial contra os servidores", disse, em nota. Segundo Reis, os servidores estão respeitando a lei que determina que 30% do efetivo continue trabalhando durante a greve para atender serviços essenciais e de emergência. Proposta recusadaEm reunião nesta manhã, a prefeitura chegou a oferecer reajuste de 5,79%, retroativo a maio, mas a proposta foi recusada pelos servidores. Uma contraproposta foi apresentada pelo Sindseps e deve ser analisada por gestores do município, que devem dar a resposta na quarta-feira.
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