O protesto de um grupo de motoristas de ônibus na Estação Mussurunga continou na noite desta terça-feira (8). Os portões da estação foram fechados e a Polícia Militar e o Batalhão de Choque acompanharam o protesto. A manifestação começou à tarde.Os rodoviários gritavam que "o gigante acordou" na estação. Eles reivindicam melhorias nas condições de trabalho e a redução da carga horária para 6 horas diárias. Segundo a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), o ato começou por volta das 14h. O Sindicato dos Rodoviários disse não apoiar a manifestação.
Na última sexta-feira (4), outro grupo de rodoviários também fechou a entrada e a saída da Estação Pirajá. Houve princípio de briga entre rodoviários e um passageiro que ficou indignado com a situação e a Polícia Militar chegou a usar uma bomba de efeito moral para dispersar a confusão. Pelo menos uma mulher se sentiu mal e foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Na ocasião, a assessoria do Sindicato dos Rodoviários indicou que a manifestação não tinha apoio do órgão e que o protesto pedia o pagamento das gratificações do Carnaval, além de remuneração pela hora de trajeto - período do dia em que os cobradores prestam contas do dinheiro recebido - dos cobradores do turno da tarde. Em nota enviada à imprensa nesta terça-feira (8), o Sindicato dos Rodoviários da Bahia disse que "a Gratificação de Carnaval ainda não foi repassada pela Prefeitura ao Sindicato em razão do processo burocrático, previsto em Lei quando se trata de verba pública, e está viabilizando toda a documentação exigida para a assinatura do convênio". O sindicato ainda afirmou que a documentação está em fase de conclusão e o convênio será assinado a qualquer momento. "Assim que a verba for liberada será repassada imediatamente aos trabalhadores", encerra a nota. *Com informações de Eliomar Santos e do Correio 24h
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