|
---|
Redução de tarifas só com redução de impostos federais ligados ao setor de transportes. Foi esse o posicionamento adotado nesta quarta pelo prefeito ACM Neto (DEM) quanto ao pedido dos manifestantes que hoje prometem ir às ruas novamente na capital baiana para brigar, entre outras coisas, por passagens de ônibus mais baratas. “A tarifa está congelada e não será reajustada. Somos uma das poucas capitais que tomaram essa decisão antes do movimento”, justificou Neto, em entrevista, após apresentar o esquema especial de fiscalização e transporte para a Copa das Confederações. Segundo Neto, o planejamento para o trânsito, ordenamento de ambulantes e Guarda Municipal preparados para a partida não serão alterados devido à manifestação marcada para hoje. “A prefeitura vai manter normalmente toda a organização”, garantiu. Ao afirmar que não pretende reduzir a passagem de ônibus, o prefeito salientou que o valor atual sofreu seu último reajuste há mais de dois anos, no início de 2011, e que desde então os custos da operação aumentaram com a inflação sobre combustíveis e com os reajustes salariais concedidos aos rodoviários. “Houve uma pressão grande, mas nós seguramos. Os empresários concederam 9% de reajuste aos trabalhadores rodoviários e, ainda assim, não houve reajuste de tarifa. Implantamos o domingo é meia, que também impacta no sistema, sem reajuste”, justificou. Por fim, Neto ponderou que a forma de conseguir reduções na tarifa seria através da desoneração de impostos federais que recaem sobre o transporte público, como os do combustível e dos itens de manutenção dos veículos.
Matéria original do CorreioSalvador: tarifa de ônibus menor depende de menos imposto, diz prefeito