|
---|
Não tem sinal vermelho, mas na tentativa de parar – ou pelo menos coibir – a ação de clandestinos no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, taxistas regulares agora usam coletes nas cores azul (Comtas), laranja (Coometas) e verde (Atalema). Um aviso sonoro da Infraero reforça: “Senhor passageiro, para a sua segurança não contrate serviços de particulares”. Entretanto, apesar das medidas paliativas de combate aos irregulares, no final de maio, mais uma vez associados e clandestinos foram parar na delegacia por conta de agressões verbais e físicas. “A imagem da cidade já é desgastada junto ao turista assim que ele pisa em nosso solo. Imagine o constrangimento para o visitante se deparar com uma situação de agressão em pleno saguão do aeroporto?”, analisa o líder do Movimento Contra Taxistas Clandestinos no Aeroporto, o taxista Reginald Cohim. Levantamento da Infraero aponta que pelo menos 70 motoristas irregulares oferecem serviços no local. Na segunda (3) pela manhã, um carro da 15ª Companhia Independente da Polícia Militar (Itapuã) permanecia na área externa do desembarque, enquanto três fiscais da Transalvador circulavam pelo terminal. Para o superintende do Aeroporto, Manuel Bandeira, a medida é insuficiente. “É preciso um trabalho enérgico da Transalvador, uma atuação continua. Não agir rotineiramente, não tem eficácia”, opina. Já o superintendente da Transalvador, diz que a fiscalização é contínua. “A Transalvador continua diariamente. Essa ação (dos clandestinos) começa no saguão. Então cabe uma ação mais efetiva da dona da casa, a Infraero”, defende. Do outro lado da faixa, os clandestinos tentam justificar o trabalho irregular. “Queremos nos regularizar, mas a prefeitura não dá alvará”, diz o condutor irregular Silvano Alves, 37.