Em greve há 99 dias, os professores da rede estadual continuam a ocupar o salão Deputado Nestor Duarte, na Assembleia Legislativa. Nesta quarta-feira (18), deverá ser votado o pedido de reintegração de posse do prédio feito pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT). Desde a noite de segunda (16), os ocupantes estão sem ar-condicionado e sem acesso aos banheiros nos períodos fora do expediente da assembleia. O prédio também teve o fornecimento de energia e água cortado para pressionar os professores a deixar o prédio. Dormindo em barracas de camping, os professores se negam a sair. Eles se reúnem ainda nesta quarta (18), com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), para avaliar a contraproposta que será apresentada ao governo. O documento, caso seja aprovado, será entregue durante uma passeata ao Ministério Público. Nesta terça (17), o Ministério Público Estadual (MP) e o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ) anunciaram que não vão mais participar das negociações entre os professores e o governo do estado, visando o fim da greve na Educação. Em nota conjunta, as instituições informam que “persistindo o impasse, em razão da não obtenção de um acordo em tempo hábil e visto a aproximação de uma situação de dano irreversível ao calendário escolar, não resta outra alternativa às referidas instituições mediadoras senão considerar, nas atuais circunstâncias, concluídas as negociações”. Matéria original do CorreioTJ julga nesta quarta (18) pedido de expulsão de professores de prédio da Assembleia
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