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SALVADOR

Último dia da Semana ACM tem debate sobre criatividade baiana

"Temos uma mentalidade totalmente colonial de que o que vem de fora é melhor", disse escritora Aninha Franco

• 25/09/2015 às 11:01 • Atualizada em 26/08/2022 às 23:13 - há XX semanas

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O último dia de debates da Semana ACM de Ação, Cidadania e Memória 2015, ontem, na Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus, teve início com uma performance da dançarina e cabeleireira Negra Jhô. Realizado pelo Instituto Antonio Carlos Magalhães, com apoio da Rede Bahia, o evento focou o tema Cultura, Sustentabilidade e Economia Criativa.
Marcelo Dantas, Fernando Guerreiro, Fábio Ferreira, Aninha Franco e Marcus Alban participam do Bate Boca Criativo no Terreiro de Jesus. Foto: Evandro Veiga / Correio*
Um dos destaques de ontem foi o bate-papo entre a escritora Aninha Franco, que é colunista do CORREIO, o presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, o coordenador da Área de Conhecimentos, Política e Gestão Cultural do Cecult/ UFRB, Marcelo Dantas, e o economista Marcus Alban. Mediado pelo professor da Escola de Administração da Ufba Fábio Ferreira, o Bate Boca Criativo, como foi intitulado, girou em torno das múltiplas possibilidades da Economia Criativa. Aninha Franco levantou alguns problemas que interferem na criatividade dos baianos. “Acho que a Bahia é criativa. Mas temos uma mentalidade totalmente colonial de que o que vem de fora é melhor. Somos criativos, mas precisamos amar a nossa criatividade”, avaliou. Para Fernando Guerreiro, as características do povo baiano devem ser preservadas, mas não confundidas com falta de educação. “A Bahia precisa do espaço do improviso. As pessoas não podem é distorcer isso com comportamentos mal educados e achar que tudo é espontâneo”, disse. Já Marcelo Dantas destacou a importância da criatividade para movimentar o mercado. “Em identidade cultural, estamos falando da Bahia e esse jeito singular e como isso reflete no mercado. A axémusic, por exemplo, fez sucesso no mundo porque, primeiro, fez sucesso na Bahia”, apontou. Já Marcus Alban fez um recorte econômico: “É preciso compreender que Salvador tem condições de avançar nas questões criativas, o que falta é desenvolver atividades que extrapolem as atividades locais”.

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