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Entenda mais sobre a TPM e saiba como amenizar os sintomas

Ginecologista esclarece o que é a síndrome pré-menstrual e dá dicas para torná-la menos agressiva

Redação iBahia • 10/10/2018 às 22:00 • Atualizada em 28/08/2022 às 3:42 - há XX semanas

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Todo mundo tem uma noção do que significa TPM. O que poucos sabem, porém, é que a temida tensão pré-menstrual não é mais chamada assim por especialistas. Classificada como uma doença psiquiátrica em sua forma mais grave, os clássicos sintomas de descontrole emocional que antecedem a menstruação são conhecidos agora como síndrome pré-menstrual.
Foto: Divulgação
— O nome TPM pegou, porém, oficialmente, é síndrome pré-menstrual. Às vezes, os transtornos podem ser tão grandes que, hoje, há uma classificação dentro das doenças psiquiátricas. Neste caso, a denominamos disforia pré-menstrual — explica o Dr. Ricardo Vasconcelos, diretor da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro.
Embora a TPM seja uma síndrome de origem hormonal que altera o humor, quem ainda dá as cartas sobre o tratamento é o ginecologista. Portanto, a recomendação é que a mulher o procure caso perceba uma mudança drástica de comportamento nos dias que antecedem — que podem variar de sete a dez — a menstrução.
— Se for necessário há o encaminhamento para outros especialistas que irão tratar demandas específicas apresentadas pela paciente. Estes podem ser psiquiatras, profissionais de educação física, nutricionistas e muitos outros.
É importante frisar que os sinais — que podem ser mais de um — da TPM são diferentes em cada mulher. E, inclusive, algumas sortudas sequer os sentem.
Antigamente, a síndrome pré-menstrual era catalogada em cinco tipos: A (de ansiedade), D (de depressão), H (de hidratação), O (outros sintomas), C (compulsão alimentar). No entanto, a qualificação caiu em desuso.
O aumento da progesterona e a leve queda do estrogênio são os responsáveis por causar a variada lista de reações indesejadas pelas mulheres uma vez ao mês. Dentre eles estão a maior irritabilidade, a melancolia, a retenção de líquido, a sensibilidade nas mamas, a compulsão alimentícia, o inchaço, as cólicas e os enjoos.
Dependendo do quanto a mulher sofre neste período, Ricardo diz que interromper o ciclo é uma das opções consideradas pelos ginecologistas:
— Se a paciente sofre muito durante esse período, o ginecologista pode interromper a menstruação com uso de anticoncepcionais. Afinal, sem menstruação não existe a tensão ou, pelo menos, os efeitos dela ficam menos agressivos.
Algumas recomendações para atenuar os sintomas, no entanto, podem ser seguidas em casa com alguma disciplina. Como exemplifica o médico, o primeiro cuidado neste período deve ser com a alimentação:
— Devem-se evitar bebidas com cafeína, carboidratos e excesso de sal. Álcool e cigarros devem ser cortados. Comidas muito pesadas e gordurosas também devem ficar de fora das refeições por um tempo, especialmente para as pacientes que sofrem de compulsão porque é nesta época que aumenta a tendência a engordar.
Além da atenção especial às refeições, a segunda dica importante dada pelo especialista é manter a prática de exercícios em dia. Por liberarem endorfina, o hormônio do bem estar, eles combatem com eficácia as cólicas e outros sinais de mal-estar. Este é, inclusive, um dos tratamentos mais recomendados pelos médicos.

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